Copel aprova investimentos de R$ 17,9 bilhões até 2030 e distribuição de dividendos
O conselho de administração da Copel aprovou um plano de investimentos que prevê R$ 3 bilhões para 2026 e R$ 14,89 bilhões entre 2027 e 2030.
Foto: Reprodução / Copel
A Copel aprovou investimentos para 2026-2030 em uma nova proposta orçamentária que estabelece um plano robusto de expansão e modernização da companhia, além de definir a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2025. As decisões foram formalizadas em reunião extraordinária do conselho de administração e enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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A aprovação dos investimentos para 2026-2030 ocorreu em uma reunião realizada em Curitiba, onde o conselho da Copel analisou os cenários regulatórios e operacionais que devem orientar o crescimento da empresa nos próximos anos. Segundo a ata encaminhada à CVM, o orçamento prevê R$ 3 bilhões em investimentos para 2026, acompanhados de uma projeção adicional de R$ 14,89 bilhões entre 2027 e 2030.
A nova proposta orçamentária integra o plano estratégico da companhia para modernização da infraestrutura elétrica, ampliação de redes, digitalização de processos e intensificação das operações em geração e transmissão. Os valores aprovados consolidam um ciclo de investimentos alinhado às metas de eficiência operacional e de expansão sustentável da Copel, que vem fortalecendo sua atuação após o processo de capitalização.
Esses investimentos também refletem prioridades como a diversificação das fontes de energia, aprimoramento da confiabilidade do sistema elétrico e atendimento às novas demandas do mercado de distribuição. A empresa destaca que o planejamento foi construído com base em projeções econômicas, no avanço da transição energética e na necessidade de ampliação da capacidade de atendimento ao consumidor.
Conselho aprova dividendos de R$ 1,1 bilhão em JCP
Além da sinalização de investimentos bilionários, o conselho também autorizou a distribuição de dividendos intercalares, no formato de Juros sobre Capital Próprio (JCP), no montante bruto de R$ 1,1 bilhão. O pagamento refere-se ao exercício de 2025 e deve ser considerado dentro da política de remuneração ao acionista, que mantém como prioridade a previsibilidade e a atratividade para investidores.
O modelo de JCP é um mecanismo frequentemente utilizado por companhias de capital aberto por permitir benefício fiscal, reduzindo o impacto tributário sobre o resultado. Para a Copel, a distribuição demonstra solidez financeira e capacidade de geração de caixa, mesmo em um cenário em que grandes investimentos estão previstos.
Transparência e comunicação ao mercado reforçam governança
Ambas as decisões constam na ata da reunião extraordinária encaminhada à CVM, o que garante transparência e alinhamento com as exigências regulatórias do mercado de capitais. O envio rápido do documento reforça o compromisso da Copel com práticas de governança corporativa e comunicação eficiente aos investidores.
A sinalização simultânea de investimentos de longo prazo e de distribuição de dividendos demonstra que a companhia busca equilibrar expansão e retorno ao acionista, preservando a solidez financeira e mantendo uma estratégia voltada à sustentabilidade do negócio.
Impacto das decisões para investidores e para o setor
Com a aprovação dos investimentos para 2026-2030 e a definição da distribuição de JCP, a Copel reforça seu posicionamento como uma das empresas mais estruturadas do setor elétrico brasileiro. O planejamento financeiro evidencia confiança no cenário regulatório, capacidade de execução e foco em projetos de médio e longo prazo que suportam a transição energética.
Para os investidores, as decisões devem trazer previsibilidade e indicar um ciclo de valorização baseado em expansão, eficiência e estabilidade na remuneração.
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