Ibovespa fecha em alta com Vibra em destaque; MRV&Co e Marcopolo recuam
O Ibovespa registrou uma alta de 0,5% nesta terça-feira, impulsionado pelo desempenho positivo de Vibra, que destacou uma melhoria na rentabilidade para o primeiro trimestre de 2024.

Na terça-feira (25), o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou uma alta de 0,5%, fechando aos 126.031,81 pontos. O movimento positivo foi impulsionado por resultados de empresas, especialmente pela Vibra Energia, que se destacou com uma perspectiva positiva para o primeiro trimestre de 2024. Já MRV&Co e Marcopolo tiveram desempenhos abaixo das expectativas, refletindo negativamente no mercado. O volume financeiro do dia somou R$19,1 bilhões, antes dos ajustes finais.
Vibra registra alta com expectativa de melhora no primeiro trimestre de 2024
A Vibra (BVMF:VBBR3), empresa especializada em distribuição de combustíveis, foi um dos principais destaques positivos do dia. Durante a sessão, executivos da companhia apontaram que o primeiro trimestre de 2024 deve apresentar uma melhora significativa na rentabilidade. A declaração gerou otimismo entre os investidores, refletindo diretamente no desempenho da ação. A companhia tem se beneficiado da estabilidade nos preços dos combustíveis, o que tem favorecido sua posição no mercado, especialmente após um ano de ajustes nos preços de venda. As projeções positivas para o próximo trimestre fazem com que Vibra seja vista como uma das apostas no setor de energia para o ano.
MRV&Co e Marcopolo: desempenho abaixo das expectativas
Enquanto Vibra brilhou, outras ações do Ibovespa registraram perdas, com destaque para MRV&Co (BVMF:MRVE3) e Marcopolo (BVMF:POMO4). Ambas as empresas sofreram quedas após a divulgação dos seus respectivos resultados do último trimestre de 2024. A MRV&Co, maior construtora do Brasil, enfrentou uma leve desaceleração em suas vendas, o que gerou um impacto direto no preço de suas ações. O desempenho da companhia foi prejudicado pela dificuldade do setor imobiliário em lidar com o aumento nas taxas de juros e a inflação, fatores que têm desacelerado a atividade no setor.
Já Marcopolo, fabricante de ônibus e carrocerias, teve sua ação pressionada por números que não corresponderam às expectativas do mercado. A companhia, que vem enfrentando desafios relacionados ao aumento dos custos de produção e à volatilidade nos preços das commodities, não conseguiu entregar os resultados financeiros previstos para o período. A empresa segue trabalhando para ajustar sua operação e aumentar a competitividade, mas ainda enfrenta um cenário desafiador no setor.
Volume financeiro e expectativas para o futuro
O volume financeiro registrado na terça-feira foi de R$19,1 bilhões, o que reflete uma movimentação considerável no mercado acionário. O número, embora positivo, também é indicativo de um mercado de certa volatilidade, onde as empresas com resultados mais sólidos e previsões promissoras, como Vibra, atraem a atenção dos investidores. A movimentação foi concentrada em grandes ações do índice, com destaque para os papéis de energia, que são considerados um dos setores mais promissores para o futuro próximo, especialmente após a sinalização de crescimento econômico global e a estabilização das taxas de juros em algumas regiões.
Expectativas para o mercado e o Ibovespa
Com o cenário econômico brasileiro ainda desafiador, a expectativa é de que o Ibovespa continue a mostrar sinais de volatilidade, com o mercado reagindo a novos dados econômicos e os resultados das empresas no primeiro trimestre de 2024. O setor de energia, representado por empresas como Vibra, continua sendo um dos principais motores de crescimento, enquanto setores como o imobiliário e o de transportes enfrentam maiores dificuldades devido a uma combinação de inflação e juros elevados.
A alta do índice reflete uma visão mista sobre a recuperação econômica brasileira. O mercado continua atento a sinais de estabilidade política e fiscal, fundamentais para dar suporte à recuperação econômica nos próximos meses. Enquanto isso, as empresas com bons fundamentos, como Vibra, têm se mostrado mais resilientes às adversidades econômicas e seguirão atraindo investidores que buscam estabilidade e crescimento a longo prazo.
Maiores altas do Ibovespa hoje (25)
Ticker | Valorização (%) | Valor por ação (R$) |
AZUL4 | +8.47% | R$ 4,10 |
MGLU3 | +7.42% | R$ 7,38 |
LWSA3 | +7.14% | R$ 3,00 |
VBBR3 | +5.69% | R$ 18,20 |
ASAI3 | +4.71% | R$ 7,12 |
Maiores quedas do Ibovespa hoje (25)
Ticker | Valorização (%) | Valor por ação (R$) |
MRVE3 | -4.67% | R$ 5,10 |
HAPV3 | -4.48% | R$ 2,13 |
YDUQ3 | -4.42% | R$ 10,82 |
POMO4 | -4.23% | R$ 7,70 |
COGN3 | -4.22% | R$ 1,59 |
Ibovespa, dólar e índice das bolsas americanas
Nome | Fechamento | Variação em pts | Variação em % |
🇧🇷 Bovespa | 125.980 | +578 | +0,46% |
🇧🇷 USD/BRL | 5,7490 | -0,0280 | -0,48% |
🇺🇸 S&P 500 | 5.955,36 | -27,89 | -0,47% |
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