Governo mantém meta de inflação e defende abordagem contínua para garantir estabilidade econômica
O governo brasileiro reafirmou seu compromisso com a estabilidade econômica ao manter a meta de inflação para os próximos anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância de uma abordagem contínua para alcançar esse objetivo, afirmando que a implementação desse modelo a partir de 2025 é fundamental para o país. Além disso, ressaltou […]
O governo brasileiro reafirmou seu compromisso com a estabilidade econômica ao manter a meta de inflação para os próximos anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância de uma abordagem contínua para alcançar esse objetivo, afirmando que a implementação desse modelo a partir de 2025 é fundamental para o país. Além disso, ressaltou a necessidade de uma comunicação mais equilibrada entre o Banco Central, a Fazenda e o mercado, visando considerar as diversas perspectivas econômicas e ouvir também o setor produtivo.
Meta de inflação e posicionamento do governo
O governo brasileiro descartou qualquer possibilidade de alteração na meta de inflação para os próximos anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância de manter essa estabilidade econômica, destacando a defesa da implementação da meta de inflação contínua a partir de 2025. Essa medida visa afastar a necessidade de cumprimento da meta no ano-calendário, adotando uma abordagem mais flexível e alinhada com padrões internacionais.
Haddad chamou a atenção para a dinâmica de comunicação entre o Banco Central, a Fazenda e o mercado, mencionando que os diretores do BC interagem mais com o mercado do que com a Fazenda. Ele ressaltou a importância de ouvir também o setor produtivo e considerar diferentes perspectivas econômicas para garantir uma política monetária e fiscal eficaz. Essa comunicação equilibrada é essencial para promover a estabilidade e o crescimento econômico sustentável.
Impacto econômico das chuvas no Rio Grande do Sul
O bimestre de maio e junho será desafiador para o Rio Grande do Sul devido ao impacto das chuvas no estado. Prevê-se dificuldades econômicas nesse período, especialmente considerando que o Rio Grande do Sul responde por uma parte significativa da economia nacional. No entanto, há expectativas de recuperação no segundo semestre, mesmo diante dos obstáculos enfrentados, o que mostra a resiliência da economia gaúcha.
As discussões levantadas pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre a necessidade de rediscutir as vinculações orçamentárias também foram abordadas. Haddad destacou possíveis obstáculos jurídicos para mudanças nessa área, especialmente em relação à vinculação do salário mínimo a benefícios sociais. Ele enfatizou a importância de uma abordagem suprapartidária para enfrentar esse desafio complexo e garantir o equilíbrio fiscal e social do país.