Gestão ambiental do governo Lula: avaliação negativa aumenta para 44%
Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Ipec, divulgada pelo jornal O Globo neste sábado (14), revela um aumento significativo na avaliação negativa da gestão ambiental do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os dados, a porcentagem de brasileiros que considera a gestão ambiental como ruim ou péssima saltou de 33% em abril […]

Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Ipec, divulgada pelo jornal O Globo neste sábado (14), revela um aumento significativo na avaliação negativa da gestão ambiental do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os dados, a porcentagem de brasileiros que considera a gestão ambiental como ruim ou péssima saltou de 33% em abril para 44% em setembro. Em contraste, a avaliação positiva da gestão caiu de 33% para 27% no mesmo período.
O agravamento da percepção negativa coincide com um período de crise ambiental no Brasil. Entre janeiro e agosto de 2024, o país enfrentou incêndios que devastaram 11,39 milhões de hectares, conforme dados do Monitor do Fogo Mapbiomas. Além disso, enchentes severas no Rio Grande do Sul em abril intensificaram a pressão sobre a administração ambiental, refletindo-se diretamente nas avaliações negativas da gestão.
Esses eventos destacam a dificuldade do governo em lidar com questões ambientais que afetam diretamente a vida dos brasileiros e têm repercussões significativas para a preservação dos recursos naturais do país.
A pesquisa do Ipec também indica que o governo de Lula enfrenta desafios em várias outras áreas além do meio ambiente. Em setembro, 47% dos entrevistados consideraram a gestão em relação à inflação como ruim ou péssima, enquanto 46% avaliaram a segurança pública de maneira negativa e 43% expressaram insatisfação com a área da saúde.
Em termos gerais, a administração de Lula obteve uma avaliação mista. Apenas 35% dos brasileiros classificaram a gestão como boa ou ótima, enquanto 34% a consideraram ruim ou péssima. Esses dados refletem um cenário de insatisfação que abrange diversos setores, impactando a percepção pública sobre a eficácia do governo.
Embora a educação seja o setor com melhor avaliação do governo, também não escapou de críticas. A percepção de que o trabalho na educação é ótimo ou bom caiu de 38% para 37%, enquanto as avaliações ruins ou péssimas aumentaram de 31% para 34%. Por outro lado, o combate ao desemprego viu uma ligeira melhoria, com a aprovação positiva subindo de 26% para 30%. A avaliação sobre o combate à pobreza permaneceu estável em 30%, mantendo o mesmo nível registrado em abril.