Hering projeta abertura de 100 megalojas após fusão com Grupo Soma e Arezzo&Co
Após a recente fusão entre a Hering, o Grupo Soma e a Arezzo&Co, o cenário do varejo têxtil no Brasil está prestes a mudar significativamente. A união dessas gigantes do setor promete não apenas transformar o mercado, mas também oferecer uma experiência única aos consumidores. Fusão e estratégia de expansão da Hering A fusão entre […]
Após a recente fusão entre a Hering, o Grupo Soma e a Arezzo&Co, o cenário do varejo têxtil no Brasil está prestes a mudar significativamente. A união dessas gigantes do setor promete não apenas transformar o mercado, mas também oferecer uma experiência única aos consumidores.
Fusão e estratégia de expansão da Hering
A fusão entre a Hering, o Grupo Soma e a Arezzo&Co marca um momento crucial para o setor de moda brasileiro. Com planos ambiciosos de abertura de 100 megalojas em todo o país, a nova holding, denominada Azzas 2154, busca oferecer uma experiência completa aos consumidores, ressignificando pontos já existentes e expandindo para novos territórios. O CEO da Hering, Thiago Hering, enfatiza a importância de definir territórios claros para cada marca, a fim de evitar a canibalização e promover uma complementaridade saudável entre elas.
Uma das vantagens da fusão é a capacidade ampliada para análise de dados e oferta de ofertas personalizadas aos clientes. Com uma base combinada de mais de 11 milhões de CPFs cadastrados e 4 milhões de clientes ativos, as empresas planejam utilizar esses dados para oferecer uma experiência de compra mais personalizada e direcionada.
Desempenho financeiro e estratégia de vendas
No primeiro trimestre de 2024, a Hering registrou um faturamento de R$ 522,2 milhões, com destaque para o aumento da rentabilidade do canal digital. A empresa vem apostando em vendas sem promoções, priorizando a venda de coleções com preço cheio, o que contribuiu para um avanço na margem bruta.
Competição com portais estrangeiros e regulação do mercado
No entanto, a competição com portais de venda estrangeiros representa um desafio significativo para as empresas nacionais. A falta de isonomia no mercado, destacada pelo CEO da Hering, levanta a necessidade de regulamentação para garantir condições competitivas justas. A recente decisão da Câmara dos Deputados de taxar compras internacionais de até US$ 50 em 20% é vista como um passo nessa direção.
Além disso, a concorrência no mercado têxtil nacional continua a crescer, com empresas estrangeiras como a Shein anunciando planos de investimento no Brasil. No entanto, o CEO da Hering adota uma postura cautelosa em relação a esses anúncios, destacando a importância de transformar intenções em ações concretas e geração de empregos no país.