Mercado financeiro avalia fortalecimento de Haddad e direção econômica
No cenário político e econômico atual, a percepção do mercado financeiro sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido objeto de análise constante. Segundo uma pesquisa realizada pela Quaest / Genial, divulgada nesta quarta-feira (20), uma maioria expressiva do mercado enxerga um fortalecimento de Haddad desde o início do governo, embora persistam preocupações quanto […]
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No cenário político e econômico atual, a percepção do mercado financeiro sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido objeto de análise constante. Segundo uma pesquisa realizada pela Quaest / Genial, divulgada nesta quarta-feira (20), uma maioria expressiva do mercado enxerga um fortalecimento de Haddad desde o início do governo, embora persistam preocupações quanto à direção da política econômica.
O levantamento revelou que 51% dos entrevistados avaliam Haddad como mais forte do que no início do mandato, enquanto 71% continuam a enxergar a política econômica do país seguindo na direção errada. Esse panorama reflete uma dualidade de percepções dentro do mercado financeiro, evidenciando tanto o reconhecimento do trabalho do ministro quanto as incertezas em relação aos rumos da economia.
Também foi possível perceber que a qualidade do trabalho de Haddad recebeu avaliações mais positivas, com 50% dos entrevistados considerando-a boa e 38% classificando-a como regular. Além disso, houve uma queda significativa na parcela dos que avaliam negativamente o trabalho do ministro, caindo para 12%.
Avaliação do Governo
Entretanto, a avaliação do governo Lula pelo mercado financeiro piorou em março, com 64% expressando uma avaliação negativa em comparação com 52% em novembro passado. Os que veem o governo como regular são 30%, enquanto apenas 6% o consideram positivo.
Entre os riscos percebidos para o governo Lula, 50% dos entrevistados apontaram o intervencionismo na economia, seguido pelo estouro da meta fiscal (23%) e a perda de popularidade do presidente (19%). Surpreendentemente, apenas 1% considerou um retorno da inflação como um risco para o governo.
Expectativa para os juros
Quanto às expectativas para a taxa básica de juros Selic, a maioria dos entrevistados (73%) acredita que o Comitê de Política Monetária do Banco Central manterá a proposta de mais dois cortes de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. As previsões para a taxa de juros no final do ano variam, com 22% dos entrevistados esperando uma Selic de 9,5% e 21% esperando uma Selic em 9,25%.