As principais fabricantes de aeronaves, Boeing e Airbus, enfrentam problemas de produção de aeronaves
Com problemas na produção de aeronaves pela Boeing (BOEI34) e Airbus, companhias aéreas enfrentam uma dura realidade: escassez de aeronaves e maiores gastos com manutenção. A demanda por viagens está prestes a atingir níveis históricos, mas as entregas de aeronaves estão drasticamente reduzidas, deixando as operadoras em uma corrida contra o tempo para atender à […]

Com problemas na produção de aeronaves pela Boeing (BOEI34) e Airbus, companhias aéreas enfrentam uma dura realidade: escassez de aeronaves e maiores gastos com manutenção. A demanda por viagens está prestes a atingir níveis históricos, mas as entregas de aeronaves estão drasticamente reduzidas, deixando as operadoras em uma corrida contra o tempo para atender à crescente procura.
Desde o início do ano, problemas de produção têm assolado as duas gigantes da aviação, a Boeing e a Airbus. Incidentes como o desprendimento de partes da fuselagem em um voo da Alaska Airlines, operado pela Boeing, resultaram em uma redução na produção do 737 MAX. Enquanto isso, a Airbus enfrenta questões relacionadas aos motores Pratt & Whitney equipando certos modelos A320neo.
Esses problemas têm impacto direto nas entregas de aeronaves para as companhias aéreas, que agora enfrentam uma escassez de aeronaves disponíveis para atender à crescente demanda por viagens. O resultado é um aumento nos custos de manutenção, com as operadoras sendo forçadas a voar com jatos mais antigos e menos eficientes, além de pagar prêmios para garantir aeronaves adicionais através de empresas de leasing.
Com a temporada de férias de meio de ano se aproximando, as companhias aéreas se preparam para um forte desempenho, mas enfrentam desafios significativos para atender à demanda. Algumas operadoras já estão reduzindo rotas e voos para lidar com a falta de aeronaves disponíveis, enquanto outras enfrentam um aumento de até 30% nos custos de leasing, reparos e mão de obra.