A Embraer (EMBR3) registrou um avanço expressivo em seu desempenho no segundo trimestre de 2025, com a entrega de 61 aeronaves, segundo comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira (2). O resultado representa um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram entregues 47 unidades. A empresa, que é uma das principais fabricantes de aviões do mundo, mostrou força em seus segmentos comerciais, executivos e de defesa, consolidando sua estratégia de expansão e eficiência operacional.

Entregas da Embraer (EMBR3) disparam no segundo trimestre

No segundo trimestre de 2025, a Embraer realizou a entrega de 19 jatos comerciais, 38 jatos executivos e 4 aeronaves militares, totalizando 61 aeronaves entregues entre abril e junho. O destaque vai para os jatos executivos, que representaram mais da metade do volume total, reforçando a importância deste segmento na composição da receita da companhia.

As quatro aeronaves militares entregues foram do modelo A-29 Super Tucano, voltadas ao segmento de Defesa & Segurança. O modelo é utilizado por forças armadas de diversos países e reconhecido pela sua versatilidade em missões de treinamento e combate leve.

Com esse desempenho, a fabricante brasileira demonstra não apenas recuperação, mas também solidez em um mercado global altamente competitivo e sujeito a variações econômicas e geopolíticas.

Acumulado semestral reforça tendência positiva

Entre janeiro e junho de 2025, a Embraer (EMBR3) já entregou um total de 91 aeronaves:

  • 26 jatos comerciais,
  • 61 jatos executivos,
  • E 4 aeronaves A-29 Super Tucano, mantidas no balanço do segmento de Defesa.

Esse resultado consolida a tendência de alta que já vinha sendo percebida no primeiro trimestre, e reforça a confiança do mercado nas operações da companhia. A performance acumulada também contribui para o cumprimento das metas estabelecidas pela empresa para o ano.

Projeções para 2025 mantêm otimismo da Embraer

A Embraer reafirmou suas projeções para 2025, que indicam a entrega de:

  • 77 a 85 aeronaves comerciais,
  • E 145 a 155 jatos executivos.

Essas metas, se alcançadas, representarão um crescimento significativo em relação ao ano anterior, e refletem o otimismo da companhia com a retomada da demanda global por aviação comercial e executiva.

A empresa também tem investido em novas tecnologias e na modernização de sua linha de produção, com foco em sustentabilidade e inovação — dois pilares que vêm ganhando protagonismo no setor aeroespacial.