Dividendos da semana: Telefônica Brasil (VIVT3) e B3 (B3SA3) estão entre as empresas que remuneram acionistas
Nesta semana, empresas como Telefônica Brasil (VIVT3) e B3 (B3SA3) realizam pagamentos de dividendos e JCP aos acionistas.
Dividendos da semana Telefônica Brasil (VIVT3) e B3 (B3SA3) estão entre as empresas que remuneram acionistas
Nesta semana, grandes empresas da Bolsa brasileira anunciam pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), com destaque para Telefônica Brasil (VIVT3) e B3 (B3SA3). As distribuições representam uma oportunidade de renda extra para investidores atentos à estratégia de ações focadas em proventos.
Telefônica e B3 lideram os dividendos da semana
Entre os dividendos da semana, a Telefônica Brasil (VIVT3) se destaca ao anunciar os maiores valores individuais a serem pagos por ação. A companhia vai remunerar seus acionistas com três tranches de JCP na próxima terça-feira (8 de abril), totalizando R$ 1,3775 por papel. Veja os valores abaixo:
- R$ 0,2442 por ação
- R$ 0,3956 por ação
- R$ 0,7377 por ação
Já a B3 (B3SA3), a própria Bolsa de Valores brasileira, também entra na lista de distribuições. Os pagamentos ocorrem na segunda-feira (7 de abril), no valor de R$ 0,0628 por ação via JCP.
Outro nome relevante entre os dividendos da semana é Lojas Renner (LREN3), que fará o pagamento de JCP na quarta-feira (9 de abril), com o valor de R$ 0,1878 por ação.
Esses pagamentos representam uma forma de os investidores obterem retorno financeiro mesmo sem vender suas ações — estratégia especialmente atrativa em tempos de alta volatilidade no mercado.
Como funcionam os dividendos e por que eles atraem investidores
As empresas listadas na B3 distribuem periodicamente parte de seus lucros aos acionistas, em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio. Essa prática visa recompensar aqueles que investem no crescimento das companhias.
Para muitos investidores, os dividendos representam uma fonte constante de renda passiva. Essa estratégia ganhou notoriedade entre figuras conhecidas do mercado, como Luiz Barsi Filho, o maior investidor pessoa física da Bolsa brasileira, que construiu seu patrimônio priorizando empresas com histórico sólido de distribuição de lucros.
Ao investir em companhias que pagam bons dividendos, o acionista não apenas participa do lucro, mas também reduz o risco de seu portfólio ao buscar retornos consistentes no longo prazo. Por isso, o pagamento de proventos é um dos principais critérios utilizados por quem deseja montar uma carteira focada em geração de caixa recorrente.
O que é dividend yield e como calcular a rentabilidade
Uma das métricas mais relevantes ao avaliar os dividendos da semana ou de qualquer período é o dividend yield — indicador que mede a rentabilidade de um investimento em ações com base nos proventos pagos.
A fórmula é simples: divide-se o valor distribuído por ação no ano pelo preço da ação. Por exemplo, se um papel custa R$ 10 e a empresa distribui R$ 1 em dividendos por ano, o dividend yield será de 10%.
Quanto maior o dividend yield, maior o retorno direto ao investidor. No entanto, é preciso cautela: esse índice pode variar conforme o valor de mercado das ações, e nem sempre um yield elevado significa bom desempenho financeiro. Por isso, além do yield, é essencial analisar o histórico de pagamentos e a solidez da empresa.