Desaceleração do IVAR em maio para 0,21%
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) registrou uma desaceleração significativa em maio, com uma alta de apenas 0,21%, comparado aos 1,40% observados em abril. Este artigo explora as implicações dessa desaceleração e o que ela pode significar para o mercado imobiliário brasileiro. O que é o IVAR? O IVAR, desenvolvido pela Fundação Getúlio […]

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) registrou uma desaceleração significativa em maio, com uma alta de apenas 0,21%, comparado aos 1,40% observados em abril. Este artigo explora as implicações dessa desaceleração e o que ela pode significar para o mercado imobiliário brasileiro.
O que é o IVAR?
O IVAR, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais no Brasil. Em maio, o índice apresentou uma variação acumulada de 9,45% nos últimos 12 meses, um aumento de 0,29 ponto percentual em relação aos 9,16% registrados em abril de 2024.
Desempenho nas principais cidades
Entre abril e maio, o IVAR mostrou diferentes tendências nas principais cidades brasileiras. Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram aceleração, enquanto São Paulo apresentou uma queda acentuada.
- Belo Horizonte: A variação passou de -3,38% em abril para +4,62% em maio.
- Rio de Janeiro: O índice avançou de -0,46% para 4,55%.
- Porto Alegre: Houve um aumento marginal de 2,02% para 2,20%.
- São Paulo: A cidade registrou uma queda significativa de 3,20% para -4,00%.
Taxa interanual
A taxa interanual do aluguel residencial também apresentou variações significativas. No Rio de Janeiro, a taxa subiu de 11,05% para 12,56%, refletindo a aceleração mais intensa entre as cidades analisadas. Belo Horizonte viu sua taxa anual avançar de 10,45% para 12,09%, enquanto Porto Alegre passou de 8,75% para 11,50%, indicando uma tendência de retomada do crescimento dos preços do aluguel nessas regiões. Em contraste, São Paulo foi a única cidade a registrar uma desaceleração significativa, com a taxa acumulada caindo de 7,44% para 5,27%.
Implicações para o mercado imobiliário
A desaceleração do IVAR em maio pode ter várias implicações para o mercado imobiliário. A queda acentuada em São Paulo, por exemplo, pode indicar uma diminuição na demanda por aluguéis residenciais, enquanto a aceleração em outras cidades pode refletir um aumento na procura. Investidores e locatários devem ficar atentos a essas variações para tomar decisões informadas.
Em resumo, o IVAR é uma ferramenta crucial para entender as tendências do mercado de aluguéis residenciais no Brasil. A desaceleração observada em maio destaca a importância de monitorar essas variações para antecipar movimentos futuros no mercado imobiliário.