Copel conclui programa de demissão voluntária de 1,4 mil funcionários

A Companhia Paranaense de Energia Copel (CPLE6) anunciou ao mercado nesta quinta-feira (15) a conclusão de seu programa de demissão voluntária (PDV), com a adesão de 1.437 funcionários. De acordo com o comunicado, a empresa de energia do Paraná já desligou 180 desses funcionários até 30 de junho. Na última quarta-feira, 1.078 funcionários foram desligados, […]

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Última atualização:  15 de ago, 2024 às 15:30
Copel conclui programa de demissão voluntária de 1,4 mil funcionários Copel conclui programa de demissão voluntária de 1,4 mil funcionários

A Companhia Paranaense de Energia Copel (CPLE6) anunciou ao mercado nesta quinta-feira (15) a conclusão de seu programa de demissão voluntária (PDV), com a adesão de 1.437 funcionários.

De acordo com o comunicado, a empresa de energia do Paraná já desligou 180 desses funcionários até 30 de junho. Na última quarta-feira, 1.078 funcionários foram desligados, e os 179 restantes, que ocupam funções consideradas “de maior criticidade”, deixarão a empresa entre dezembro de 2024 e o início de 2025.

Além disso, a Copel informou que o reconhecimento contábil das indenizações associadas ao PDV já foi provisionado em 2023, e que nos próximos dias será realizado o pagamento efetivo dessas indenizações.

Resultados da Copel no 2T24

A Copel registrou um lucro líquido de R$ 473,6 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), o que representa um aumento significativo de 53,9% em relação ao lucro de R$ 307,7 milhões no mesmo período de 2023. Esse crescimento foi parcialmente atribuído à ausência de um impairment de R$ 150,4 milhões relacionado à UEGA que havia impactado os resultados do 2T23.

Já a receita operacional líquida da empresa cresceu 7,4%, atingindo R$ 5,47 bilhões no 2T24, em comparação com R$ 5,10 bilhões no 2T23.

Sobre o Ebitda ajustado, a empresa alcançou R$ 1,280 bilhão, um aumento de 5,7% em relação ao Ebitda de R$ 1,211 bilhão no 2T23, impulsionado principalmente pelo crescimento de 31,6% no Ebitda da Copel Distribuição.

Segundo a companhia, o bom desempenho no trimestre a vários fatores, incluindo o aumento de 6,2% no mercado fio faturado, que foi influenciado por temperaturas mais altas; o reajuste tarifário de junho de 2023, com um efeito médio de 6,32% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição; e o controle eficaz dos custos gerenciáveis, que apresentaram uma variação mínima de 0,5% em relação ao 2T23, mesmo com uma inflação de 3,7% no período.

O resultado de equivalência patrimonial dos empreendimentos controlados em conjunto e outras coligadas aumentou 10,7%, alcançando R$ 80,5 milhões, frente aos R$ 72,7 milhões registrados no 2T23. Além disso, os custos e despesas operacionais somaram R$ 4,611,6 milhões, um aumento de 7,1% em comparação aos R$ 4.307,1 milhões do 2T23.

A dívida consolidada da Copel era de R$ 16,604,9 milhões em 30 de junho de 2024, representando um aumento de 11,0% em relação aos R$ 14.962,3 milhões registrados no final de 2023. Por fim, o endividamento bruto representava 63,3% do patrimônio líquido consolidado, enquanto a dívida líquida ajustada correspondia a 35,5% do patrimônio líquido da companhia.