A Cielo (CIEL3) anunciou nesta quarta-feira (22) que o seu conselho de administração aprovou mudanças na diretoria, com a divisão da vice-presidência de Varejo e Operações em duas áreas distintas, com o objetivo de acelerar as iniciativas da empresa voltadas para melhorar suas operações e a experiência dos clientes.

A nova vice-presidência de Operações, que será liderada por Eduardo Lemos, também eleito pelo conselho na reunião de ontem, será responsável por operações e atendimento.

Já a vice-presidência de Varejo e Empreendedores, sob o comando de Adriana Garbim, focará no aprimoramento dos canais de distribuição da companhia nesses segmentos.

A efetivação de ambos os executivos ocorrerá após a homologação de suas respectivas eleições pelo Banco Central. Paulo Naliato, atual vice-presidente de Varejo, apoiará os novos executivos durante o período de transição.

Cielo (CIEL3) lucra R$503 milhões no ba 1T24

A empresa de maquininhas Cielo divulgou um lucro líquido de R$503,1 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), um aumento de 4,6% em relação ao trimestre anterior (4T23) e de 14,1% em comparação ao mesmo período do ano passado (1T23). A companhia destaca que esse é o melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2019.

A Cielo atribui a melhora significativa do resultado financeiro às otimizações nos gastos, à redução dos custos dos serviços prestados e à maior eficiência tributária. Contudo, a empresa informou que esses ganhos foram parcialmente compensados pela redução no volume de transações processadas e pelos maiores gastos com o programa de transformação.

A receita operacional líquida da Cielo foi de R$2,563 bilhões, representando uma queda de 7,5% em relação ao trimestre anterior e de 0,3% na comparação anual. Enquanto a Cielo Brasil apresentou uma diminuição anual de 3,4%, a Cateno registrou um aumento de 4,8%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da Cielo totalizou R$746,7 milhões, uma redução de 24,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a margem Ebitda ajustada caiu 9,6 pontos percentuais, atingindo 29,1% no 1T24.

Um ponto positivo no balanço foi o resultado financeiro da Cielo, que registrou R$37,5 milhões no 1T24, revertendo as perdas de R$70,6 milhões do mesmo período do ano anterior.

O volume de pagamentos processados (TPV) pela Cielo Brasil no 1T24 foi de R$200,029 bilhões, indicando uma queda de 9,8% em relação ao trimestre anterior e de 0,5% na comparação anual.

Por fim, no segmento de cartão de crédito, o volume caiu 5,8% no trimestre, mas aumentou 4,2% em um ano. No débito, houve quedas de 16,1% no trimestre e 7,8% na comparação anual.