Caixa Econômica federal inicia pagamento do Bolsa Família com NIS final 6
A Caixa Econômica Federal inicia, nesta segunda-feira (24), o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família aos beneficiários com NIS final 6.

A Caixa Econômica Federal inicia, nesta segunda-feira (24), o pagamento da parcela de fevereiro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. Com o valor mínimo de R$ 600, o benefício pode atingir até R$ 671,81 devido aos adicionais implementados pelo programa. Em paralelo, o pagamento do Auxílio Gás também é realizado para as famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico), com o valor de R$ 106.
Benefício do Bolsa Família para famílias vulneráveis
O novo modelo do Bolsa Família, pago mensalmente pela Caixa Econômica Federal, tem como foco o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. Para o mês de fevereiro, o programa alcançará 20,55 milhões de famílias, com um gasto estimado de R$ 13,81 bilhões. O pagamento está sendo realizado com base no final do Número de Inscrição Social (NIS), com a previsão de que, até o fim de fevereiro, todos os beneficiários recebam os valores correspondentes.
Além do benefício básico de R$ 600, o programa inclui três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz, no valor de R$ 50, é pago às mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir uma alimentação adequada à criança. Já o Acréscimo de R$ 50 é destinado a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 é repassado a famílias com crianças de até 6 anos. Isso eleva o valor médio do benefício para R$ 671,81, auxiliando significativamente as famílias na melhoria de sua qualidade de vida.
Para os beneficiários de 623 cidades, o pagamento foi realizado de forma unificada, sem a necessidade de seguir a ordem do NIS. Essa medida tem como objetivo atender a localidades que enfrentaram situações adversas, como enchentes e estiagens, principalmente no Rio Grande do Sul e em outros estados afetados por fenômenos climáticos severos.
Auxílio Gás e seus requisitos
O Auxílio Gás, também pago nesta segunda-feira (24), é uma ação do Governo Federal que visa garantir o acesso das famílias mais vulneráveis ao gás de cozinha. O valor foi reajustado para R$ 106 em fevereiro e será repassado a cerca de 5,42 milhões de famílias cadastradas no CadÚnico. O pagamento, que ocorre até 2026, beneficia famílias que possuem membros recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e tem como prioridade a mulher responsável pela família, especialmente em casos de violência doméstica.
O Auxílio Gás é uma medida importante, pois garante que as famílias de baixa renda não enfrentem dificuldades para adquirir o botijão de gás, um item essencial no dia a dia, especialmente em tempos de inflação elevada. As famílias que recebem o benefício podem consultar as datas de pagamento e os valores diretamente no aplicativo Caixa Tem, plataforma usada para acompanhamento da poupança digital do banco.
Mudanças no Bolsa Família e novas inclusões
Desde a reformulação do programa, com a Lei 14.601/2023, algumas mudanças importantes foram implementadas. Uma delas foi a eliminação do desconto do Seguro Defeso, que anteriormente afetava os pescadores artesanais, que não podiam exercer a atividade durante o período da piracema. Com a revogação dessa medida, os beneficiários do Bolsa Família têm mais segurança no recebimento do auxílio.
Outro destaque é a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com isso, foi possível identificar e excluir 31 mil famílias que ultrapassaram os limites de renda para participar do programa, ao mesmo tempo em que 101 mil novas famílias foram incluídas no benefício. Esse processo de busca ativa visa alcançar os mais vulneráveis, garantindo que aqueles que têm direito ao auxílio recebam o benefício de forma justa e eficiente.
Regra de proteção e reajustes no valor do benefício
Uma das novidades do Bolsa Família é a regra de proteção, que afeta aproximadamente 2,92 milhões de famílias. De acordo com essa norma, as famílias que conseguiram aumentar sua renda ou conseguiram um emprego, mas ainda estão em situação de vulnerabilidade, podem receber 50% do valor do benefício por até dois anos. Isso visa ajudar na transição de famílias que começaram a melhorar sua condição financeira, permitindo que continuem recebendo parte do benefício enquanto se estabilizam no mercado de trabalho.