BrasilAgro (AGRO3) anuncia venda milionária
A BrasilAgro (AGRO3) divulgou na quinta-feira (29) que concluiu a venda de uma área total de 4.408 hectares (3.202 hectares produtivos) da Fazenda Jatobá, uma propriedade rural situada no Município de Jaborandi (BA). Conforme comunicado pela companhia, o valor da transação corresponde a 298 sacas de soja por hectare produtivo, totalizando R$ 121,9 milhões (R$ […]
A BrasilAgro (AGRO3) divulgou na quinta-feira (29) que concluiu a venda de uma área total de 4.408 hectares (3.202 hectares produtivos) da Fazenda Jatobá, uma propriedade rural situada no Município de Jaborandi (BA).
Conforme comunicado pela companhia, o valor da transação corresponde a 298 sacas de soja por hectare produtivo, totalizando R$ 121,9 milhões (R$ 38.069 por hectare produtivo). O comprador já efetuou um pagamento inicial equivalente a 20% do valor. O prazo médio de recebimento dessa venda é de 2,79 anos.
No âmbito contábil, a BrasilAgro informou que o valor registrado nos livros contábeis da empresa para essa área da fazenda é de R$ 15,1 milhões (incluindo aquisição e investimentos líquidos de depreciação). Além disso, a Taxa Interna de Retorno (TIR) esperada para essa transação é de 16% ao ano, em reais.
A Fazenda Jatobá foi adquirida em 2007, tendo sido investidos R$ 70,4 milhões na compra e desenvolvimento da propriedade até o momento. No total, foram vendidos 22.738 hectares da fazenda, por um valor total de R$ 497,9 milhões. Após todas as vendas, restam ainda 8.868 hectares no portfólio da empresa.
A empresa do setor do agronegócio afirmou no comunicado: “Continuamos confiantes em nossa estratégia e em nossa capacidade de alcançar resultados, bem como em encontrar soluções inovadoras e eficientes para continuar crescendo de maneira consistente, agregando valor para nossos acionistas”.
Ações da BrasilAgro (AGRO3)
Até o dia 29 de junho de 2023, a ação da BrasilAgro (AGRO3) registrou uma queda acumulada de mais de 17% em seu valor.
Conforme uma análise realizada pela ferramenta Valor PRO, de um total de 3 casas avaliadoras, uma delas recomenda a compra da ação, como é o caso da XP, enquanto as outras duas têm uma recomendação neutra em relação ao papel da empresa.