Brasil paga R$ 1,3 bilhão e quita pendências com ONU e organismos internacionais
Os Ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento e Orçamento divulgaram a informação nesta terça-feira (24).
O Brasil realizou pagamentos no valor de R$ 1,3 bilhão em 2024, honrando compromissos com diversos organismos internacionais, incluindo a quitação de contribuições ao orçamento da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os Ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento e Orçamento divulgaram a informação nesta terça-feira (24), destacando que o pagamento das contribuições à ONU abrangeu três componentes principais: orçamento regular, missões de paz e o Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais (IRMCT).
A quitação dos compromissos com a ONU reflete o apoio do Brasil ao multilateralismo e ao papel da organização. Em 2023, o país já havia pago mais de R$ 1,1 bilhão referente a missões de paz, quitando dívidas acumuladas de anos anteriores.
Além disso, no primeiro semestre deste ano, o Brasil saldou contribuições com outros organismos como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Unesco, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
No segundo semestre, destacaram-se os pagamentos à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e à Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), além do aporte ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).
Na área ambiental, o Brasil cumpriu compromissos relativos ao Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, à Comissão Internacional das Baleias (CIB) e à Convenção para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR), além de outras contribuições realizadas no primeiro semestre.
“Ao honrar suas contribuições a organismos internacionais, o Brasil não apenas fortalece sua presença no cenário global, mas também reafirma seu compromisso com o multilateralismo e com a cooperação internacional”, afirmou o governo em nota.