Brasil cai para a 62ª posição em ranking global de competitividade

O Brasil caiu duas posições e agora ocupa o 62º lugar em um ranking de competitividade global que abrange 65 países, conforme elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD). A edição de 2024 do World Competitiveness Ranking (WCR) colocou Cingapura na primeira posição, seguida por Suíça e Dinamarca. No que diz respeito ao Brasil, […]

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19 de jun, 2024 às 08:00
Brasil cai para a 62ª posição em ranking global de competitividade Brasil cai para a 62ª posição em ranking global de competitividade

O Brasil caiu duas posições e agora ocupa o 62º lugar em um ranking de competitividade global que abrange 65 países, conforme elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD).

A edição de 2024 do World Competitiveness Ranking (WCR) colocou Cingapura na primeira posição, seguida por Suíça e Dinamarca.

No que diz respeito ao Brasil, o país tem mostrado uma tendência de queda nesse ranking nos últimos anos, descendo do 56º lugar em 2020 para o 57º em 2021, para a 59ª posição em 2022, e para o 60º lugar no ano passado. Na avaliação de 2024, o país só superou Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela.

De acordo com os critérios de avaliação do ranking, a única melhora do Brasil foi no Desempenho Econômico, subindo do 41º lugar no ano passado para o 38º. O pior desempenho foi em Eficiência Governamental, onde ficou na 65ª posição. Nos demais critérios, a Eficiência Empresarial ficou em 61º lugar e a Infraestrutura em 58º.

A Fundação Dom Cabral, parceira no estudo, identificou os principais desafios que o Brasil enfrenta para melhorar sua posição no ranking de competitividade global do IMD:

  • 1. Melhorar substancialmente o acesso da população à educação básica de qualidade;
  • 2. Requalificar profissionais para se adaptarem às mudanças tecnológicas dinâmicas;
  • 3. Aprimorar a infraestrutura e logística para fortalecer a resiliência e impulsionar o crescimento econômico;
  • 4. Ampliar a igualdade e inclusão social;
  • 5. Aumentar a capacidade das organizações em desenvolver inovações de ponta.

Conforme Arturo Bris, diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD, as economias que alcançam melhor desempenho conseguem equilibrar produtividade e prosperidade. Isso significa gerar altos níveis de renda e qualidade de vida para seus cidadãos, ao mesmo tempo que preservam o meio ambiente e promovem a coesão social.

Arturo Bris, diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD, destacou que o ranking do World Competitiveness Ranking (WCR) serve como uma referência importante para os países avaliarem seu progresso e identificarem áreas que precisam ser melhoradas. Isso proporciona um caminho claro para o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que apoia metas globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os países que mudaram de posição no WCR, alguns destaques incluem a Irlanda, que caiu para o quarto lugar, enquanto Hong Kong melhorou duas posições para assumir o quinto posto. A Suécia também avançou duas posições, ficando em sexto.

Os Emirados Árabes Unidos subiram três posições, alcançando o sétimo lugar, enquanto Taiwan caiu duas posições para o oitavo. A Holanda caiu para o nono lugar, e a Noruega subiu para o décimo. Essas movimentações refletem mudanças na competitividade global entre os países avaliados pelo IMD.

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