Biden cancela discurso na convenção da NEA após anúncio de greve
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não discursará mais na convenção da Associação Nacional de Educação (NEA) neste domingo (7), devido a uma greve anunciada pelo sindicato. A Casa Branca confirmou que Biden não cruzará um piquete e cancelou sua participação, embora ainda esteja planejando uma viagem para a Pensilvânia. A NEA apresentou duas […]

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não discursará mais na convenção da Associação Nacional de Educação (NEA) neste domingo (7), devido a uma greve anunciada pelo sindicato. A Casa Branca confirmou que Biden não cruzará um piquete e cancelou sua participação, embora ainda esteja planejando uma viagem para a Pensilvânia.
A NEA apresentou duas queixas ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, envolvendo questões como o não pagamento de horas extras e a falta de respostas a solicitações de informações. O sindicato também destacou a circulação de informações incorretas sobre as negociações contratuais em andamento. Apesar disso, reiterou seu compromisso com um processo de negociação justo.
Um porta-voz da NEA enfatizou o compromisso do sindicato em alcançar acordos de negociação coletiva que equilibrem os interesses dos membros, afiliados e funcionários. Isso inclui refletir os valores sindicais e promover justiça social e racial em suas práticas.
Joe Biden é reconhecido por seu sólido apoio aos sindicatos, sendo considerado o presidente mais pró-sindicato da história dos EUA. Desde que assumiu o cargo, ele tem apoiado várias medidas destinadas a fortalecer os direitos dos trabalhadores, incluindo a aprovação de legislação para proteger as pensões sindicais.
Em um gesto histórico, Biden visitou pela primeira vez um piquete de trabalhadores durante sua presidência, em setembro passado, ao apoiar uma greve do sindicato United Auto Workers. Este movimento destaca sua estratégia para conquistar o apoio dos sindicatos, um elemento crucial nas eleições presidenciais, onde tanto ele quanto seu rival republicano, Donald Trump, competem pelos votos dos sindicatos em estados decisivos como Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.