Banco do Brasil (BBSA3) aprova pagamento de R$ 1 bilhão em JCP
O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a aprovação do pagamento de R$ 1 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP), conforme comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (23). Nesse cenário, o valor por ação será de R$ 0,18660197784, e o pagamento está programado para o dia 27 de setembro. Logo, os investidores que possuírem […]

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a aprovação do pagamento de R$ 1 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP), conforme comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (23).
Nesse cenário, o valor por ação será de R$ 0,18660197784, e o pagamento está programado para o dia 27 de setembro.
Logo, os investidores que possuírem ações até o dia 11 de setembro terão direito ao JCP, com as ações passando a ser negociadas “ex-direitos” a partir do dia 12 de setembro.
Cenário dos dividendos do BB
Vale destacar que, recentemente, o Banco do Brasil divulgou os resultados do segundo trimestre de 2024, com um lucro líquido de R$ 9,7 bilhões, superando as expectativas do mercado.
No entanto, junto com os números positivos, o banco anunciou uma revisão do guidance que pode gerar preocupações: a instituição aumentou sua previsão de gastos com provisões para perdas com inadimplência.
Dessa maneira, o intervalo passou de R$ 30 bilhões a R$ 27 bilhões para R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões para 2024.
No primeiro semestre, o banco já provisionou R$ 16,3 bilhões, e essa deterioração no cenário já havia sido antecipada pelos analistas e pelo próprio Banco do Brasil. A necessidade de maiores provisões reflete o aumento do risco de inadimplência, que o banco vinha alertando em seus relatórios anteriores.
Geovanne Tobias, diretor de Relações com Investidores do Banco do Brasil, tranquilizou os investidores afirmando que o aumento das provisões não deve ser motivo de preocupação.
Segundo ele, esse impacto será compensado pela elevação das margens financeiras, que tiveram uma revisão positiva, passando de uma faixa anterior de 7% a 11% para 10% a 13%. Essa elevação nas margens reflete o bom desempenho do banco em geração de receita, o que deve equilibrar os custos maiores com provisões e manter os resultados financeiros sólidos ao longo de 2024.
“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. O que é importante é que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, afirmou.