B3 lança nova versão de cálculo para índice de dividendos com ETFs
A B3 (B3SA3), bolsa de valores do Brasil, anunciou na última terça-feira (21) uma nova versão para o cálculo do Índice de Dividendos (IDIV B3). A nova metodologia, denominada IDIV B3 Price Return, considera a distribuição diária de dividendos das empresas, permitindo que os ETFs vinculados ao índice repassem esses pagamentos diretamente aos cotistas. Anteriormente, […]

A B3 (B3SA3), bolsa de valores do Brasil, anunciou na última terça-feira (21) uma nova versão para o cálculo do Índice de Dividendos (IDIV B3). A nova metodologia, denominada IDIV B3 Price Return, considera a distribuição diária de dividendos das empresas, permitindo que os ETFs vinculados ao índice repassem esses pagamentos diretamente aos cotistas.
Anteriormente, o Índice de Dividendos IDIV B3 era calculado como um índice de retorno total, que incorporava tanto as variações de preços das ações quanto a distribuição de proventos. Com o novo método, as duas versões do índice — a versão Price Return e a de retorno total — estão agora disponíveis no site da B3.
“O investidor tem olhado para os dividendos como uma forma de obter uma renda passiva. Temos acompanhado essa tendência, disponibilizando ao mercado índices e produtos que permitem acompanhar o desempenho dessas aplicações”, afirmou Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.
Essa mudança reflete a crescente demanda dos investidores por produtos que ofereçam rendimentos estáveis e a possibilidade de gerar uma renda passiva através de dividendos, um fator importante na estratégia de investimento de muitos participantes do mercado.
Lucro da B3 (B3SA3) cai no 1T24
A B3 (B3SA3) anunciou seu balanço referente ao primeiro trimestre de 2024 (1T24), reportando um lucro líquido recorrente de R$1,13 bilhão, um aumento de 6,9% em relação ao quarto trimestre do ano passado. No entanto, este valor representa uma queda de 7,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior (1T23), quando o lucro líquido foi de R$1,216 bilhão.
O lucro líquido atribuído aos acionistas, que desconsidera fatores não recorrentes, foi de R$949,6 milhões, uma diminuição de 12,8% em relação ao ano anterior.
O Ebitda recorrente da B3 no 1T24 totalizou R$1,573 bilhão, representando uma queda de 3% em comparação com o 1T23. A margem Ebitda também apresentou um recuo anual, caindo 2,1 pontos percentuais (p.p.) para 71,3%.
O segmento listado, que é a maior fonte de receitas da B3 e representou 56,7% do total, registrou R$1,398 bilhão, uma queda de 9,1% em 12 meses. No mercado de balcão, as receitas cresceram 13,2% em 12 meses, alcançando R$395,8 milhões e representando 16% do total.
Por fim, as receitas provenientes de tecnologia, dados e serviços subiram 10,5%, totalizando R$509,8 milhões, o que corresponde a 20,7% do total. As receitas com infraestrutura para financiamento aumentaram 33,7%, chegando a R$148 milhões, o que representa 6% do total. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas receitas da plataforma desenvolvida pela B3 para o programa Desenrola, além de um aumento de 21,4% no número de veículos financiados.