Crédito para compra de bens cresce 18% e impulsiona economia em 2024

Uma luz no fim do túnel econômico desponta com vigor neste ano de 2024. A concessão de crédito para compra de bens por pessoas físicas testemunhou um aumento, com um salto de 18% no acumulado em 12 meses até fevereiro. Principalmente, esse aumento pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a recuperação econômica […]

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18 de abr, 2024 às 19:30
Consumo estagna no 1T25, mas cresce em relação ao ano passado, aponta Ibevar Consumo estagna no 1T25, mas cresce em relação ao ano passado, aponta Ibevar

Uma luz no fim do túnel econômico desponta com vigor neste ano de 2024. A concessão de crédito para compra de bens por pessoas físicas testemunhou um aumento, com um salto de 18% no acumulado em 12 meses até fevereiro. Principalmente, esse aumento pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a recuperação econômica gradual e políticas de estímulo ao consumo.

Além disso, a disponibilidade de crédito mais acessível e as condições favoráveis de financiamento também contribuíram para esse crescimento. Por conseguinte, esses dados indicam uma demanda robusta por bens de consumo e uma maior confiança dos consumidores na economia.

Crédito para compra de bens impulsiona a economia

O aumento substancial na concessão de empréstimos para pessoas físicas reflete um ambiente mais favorável para o consumo. Com taxas de juros mais atrativas e condições financeiras melhoradas, os consumidores estão mais propensos a adquirir bens de maior valor. Impulsionando não apenas o setor comercial, mas também a atividade econômica como um todo. Contudo, é importante monitorar de perto esse crescimento para garantir que seja sustentável no longo prazo e não resulte em desequilíbrios financeiros futuros.

A expectativa otimista também se estende à taxa média de juros ao consumidor final. Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), espera-se que essa taxa atinja 46,4% ao ano em dezembro, o menor patamar desde 2019. Esse declínio está diretamente relacionado ao ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), implementado pelo Banco Central do Brasil.

Impacto positivo no consumo e na atividade econômica

Além do aumento dos salários e da queda da inflação, o crédito surge como um catalisador crucial para impulsionar a economia em 2024. A melhoria das condições financeiras das famílias, evidenciada pelo comprometimento da renda que rompeu a barreira dos 30%, é um indicativo claro de que o consumo está ganhando força.

As projeções apontam para um crescimento sustentado do consumo das famílias no primeiro semestre, impulsionado pela renda. No entanto, é no segundo semestre que se espera uma maior tração na concessão de crédito à pessoa física, o que tende a impulsionar ainda mais a atividade econômica. Essa recuperação gradual ao longo do ano promete uma segunda metade do ano mais robusta em termos de crescimento econômico.

Desafios e preocupações em relação aos investimentos

Apesar do otimismo em relação ao consumo das famílias, há preocupações em relação aos investimentos. A concessão de crédito para pessoa jurídica está em declínio, sugerindo fragilidades no crescimento econômico. Prevê-se um crescimento mais lento nos investimentos em 2024, com uma recuperação mais significativa esperada para o ano seguinte.

Em suma, o aumento do crédito para compra de bens surge como um alento para a economia brasileira em 2024. Com taxas de juros mais baixas e condições financeiras favoráveis, os consumidores estão mais propensos a adquirir bens, impulsionando o crescimento econômico e abrindo caminho para um futuro mais promissor.