O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou fevereiro com uma queda significativa de 7,50%, fechando em 104.931,93 pontos, a mínima do mês. Esse foi o maior declínio do índice desde junho de 2022, quando apresentou uma queda de 11,50%.

A cotação do Ibovespa atingiu o menor patamar de fechamento mensal desde agosto do ano passado, quando o índice terminou o mês em 109.522,88 pontos. A máxima de fevereiro foi registrada no dia 1º, em 113.597,64 pontos.

O principal índice da bolsa permaneceu em tendência de baixa durante todo o mês, impactado pela perspectiva de um aumento rápido nas taxas de juros nos Estados Unidos. Além disso, o escândalo da Americanas (AMER3) gerou risco de crédito em outras empresas, o que afetou o mercado de ações.

No meio desse cenário, algumas empresas com maior alavancagem foram as mais penalizadas, resultando em fortes quedas em companhias do setor aéreo, por exemplo. No campo positivo, as altas foram mais suaves, abaixo de 10%.

Entre as cinco empresas que mais se valorizaram no Ibovespa em fevereiro, destacam-se aquelas que apresentaram bons resultados no quarto trimestre de 2022 e também foram influenciadas pela reoneração dos combustíveis.

Confira as 5 maiores altas do Ibovespa em fevereiro

  • São Martinho (SMTO3): +8,76%;
  • Multiplan (MULT3): +5,80%;
  • Natura (NTCO3): +5,29%;
  • TIM (TIMS3): +3,99%;
  • WEG (WEGE3): +2,99%.

Por outro lado, ações de algumas empresas tiveram uma queda acentuada em fevereiro.

Veja as 5 maiores quedas de fevereiro

  • Azul (AZUL4): -39,83%;
  • CVC (CVCB3): -32,67%;
  • Yduqs (YDUQ3): -31,75%;
  • Alpargatas (ALPA4): -30,71%;
  • Gol (GOLL4): -27,81%.

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Equipe MI

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