A gigante petrolífera Saudi Aramco, vinculada à família real da Arábia Saudita, fez um anúncio significativo nesta semana ao levantar impressionantes US$ 12 bilhões por meio de uma nova emissão de ações na bolsa de valores saudita Tadāwul. Esta movimentação financeira substancial despertou o interesse tanto de investidores locais quanto estrangeiros, consolidando ainda mais a posição da empresa como uma das maiores do mundo no setor de energia.

Novos rumos para a Saudi Aramco

A venda de ações pela Saudi Aramco na Tadāwul foi um marco importante, com os preços variando entre 26,70 e 29 riais sauditas. A demanda pela oferta foi robusta, resultando em uma cobertura total, conforme reportado pela Bloomberg. Esta arrecadação de fundos abre caminho para a Saudi Aramco continuar expandindo suas operações e investindo em projetos futuros de energia.

A oferta da Saudi Aramco atraiu uma participação significativa de ambos os investidores locais e estrangeiros, indicando uma confiança substancial no potencial de crescimento da empresa. Embora a composição exata da demanda não tenha sido divulgada imediatamente, fontes sugerem que a adesão foi diversificada, refletindo o apelo global da Saudi Aramco como uma empresa líder no setor de energia.

Decisões da Opep+ influenciam oferta de petróleo

A decisão da Saudi Aramco de emitir novas ações ocorreu simultaneamente à reunião da Opep+, onde importantes determinações foram feitas sobre os cortes de produção de petróleo. O cartel concordou em estender os cortes até 2025, embora com a possibilidade de alívio das restrições ainda neste ano. Essas decisões têm implicações diretas no futuro da produção e nos planos de crescimento da Saudi Aramco.

Com o governo saudita detendo cerca de 82% das ações da Saudi Aramco e o fundo soberano do país possuindo outros 16%, a oferta não alterou substancialmente a estrutura de propriedade da empresa. No entanto, o desempenho das ações da Saudi Aramco no mercado tem sido volátil, com uma queda de mais de 5% nos últimos cinco dias e uma desvalorização de 14,37% em 2024, apesar do aumento de 2,55% no preço do barril de petróleo Brent.