A Argentina enfrenta um momento desafiador, conforme dados oficiais revelam sua entrada em recessão técnica no primeiro trimestre deste ano. A queda de 5,3% no Produto Interno Bruto (PIB) e a retração consecutiva da economia colocam em destaque as dificuldades enfrentadas pelo país sul-americano.

A recessão técnica

No primeiro trimestre de 2024, o PIB argentino registrou uma queda de 5,3% em relação ao trimestre anterior, marcando o segundo período consecutivo de retração econômica e sinalizando a entrada na chamada recessão técnica. Essa queda representa um desafio significativo para a estabilidade econômica do país e levanta preocupações sobre o futuro próximo.

Dados do Emae

De acordo com o Estimador Mensal de Atividade Econômica (Emae), a atividade econômica em março apresentou uma queda de 1,4%, ajustada sazonalmente pelo Indec. Além disso, em comparação com março do ano anterior, a retração foi ainda mais pronunciada, atingindo 8,4%. Esses números refletem os desafios enfrentados pela economia argentina no curto prazo.

Apesar do cenário desafiador, alguns setores apresentaram desempenho positivo. Destaque para a Agricultura, pecuária, caça e silvicultura, que registrou um aumento de 14,1%, e para a Mineração, com crescimento de 5,9%. No entanto, setores como Construção, Indústria de transformação e Comércio atacadista e varejista sofreram quedas significativas, contribuindo para a contração econômica geral.

Comentários do porta-voz presidencial

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, abordou a situação econômica atual da Argentina, reconhecendo os desafios enfrentados e expressando otimismo em relação à recuperação. Adorni destacou a necessidade de enfrentar os problemas de frente e mencionou medidas governamentais destinadas a impulsionar a economia e promover a estabilidade.