Aplicativos de bancos brasileiros têm falhas em meio a apagão cibernético global
Na madrugada desta sexta-feira (19), um apagão cibernético global afetou diversos setores, incluindo companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações em diversos países. Nos Estados Unidos, as principais companhias aéreas cancelaram todos os voos. Problemas técnicos também foram registrados em aeroportos da Europa, da Índia, de Hong Kong e Singapura. No Reino […]

Na madrugada desta sexta-feira (19), um apagão cibernético global afetou diversos setores, incluindo companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações em diversos países.
Nos Estados Unidos, as principais companhias aéreas cancelaram todos os voos. Problemas técnicos também foram registrados em aeroportos da Europa, da Índia, de Hong Kong e Singapura. No Reino Unido e na Austrália, algumas redes de televisão importantes saíram do ar.
Já na Alemanha, o serviço de saúde foi afetado, levando ao cancelamento de cirurgias eletivas em dois hospitais. Por sua vez, o mercado de ações, commodities e câmbio também enfrentou problemas, impactando bolsas de valores globalmente.
No Brasil, os efeitos do apagão começaram a ser sentidos ainda na madrugada, quando usuários de aplicativos de bancos brasileiros começaram a fazer reclamações sobre a impossibilidade de acessar suas contas e/ou realizar transações.
Nesse cenário, pelo menos quatro apps apresentaram falhas: o do Bradesco (BBDC4) e de sua marca digital Next, do Banco Pan e do Neon. Vale enfatizar que os relatos de falha ganharam força após às 6h (de Brasília), horário em que as notificações sobre o apagão global começaram a ser divulgadas.
Sobre o apagão cibernético
De acordo com as notícias divulgadas através da imprensa internacional, o apagão global está relacionado aos computadores de uma empresa de cibersegurança, a CloudStrike, que comunicou ter tomado conhecimento de falhas em um sensor do sistema operacional Windows, da Microsoft.
CloudStrike se pronuncia
O CEO da empresa de segurança cibernética Crowdstrike, George Kurtz, disse estar auxiliando ativamente os clientes impactados pelo apagão cibernético, que foi causada por um problema detectado em uma atualização específica de conteúdo para os hosts Windows da Microsoft.
Através de uma postagem na rede social X (ex Twitter), ele declarou que “não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada”. Ele ainda acrescentou que os hosts Mac e Linux não foram afetados pelo problema.