Nesta sexta-feira (19), o mundo acordou com uma interrupção global significativa, que afetou serviços essenciais como voos, bancos e comunicações. O apagão causou grande alvoroço e gerou especulações sobre a possibilidade de um ataque cibernético ter sido a causa. A CrowdStrike, uma renomada empresa de segurança cibernética, está no epicentro das investigações, levantando questões sobre o impacto de sua plataforma de segurança, CrowdStrike Falcon.

A CrowdStrike, conhecida por sua plataforma de segurança cibernética CrowdStrike Falcon, emergiu como um dos principais pontos de foco. Desde o seu lançamento em 2011, o Falcon tem sido utilizado por governos e grandes corporações para proteger sistemas contra ameaças cibernéticas. Com a plataforma integrada em sistemas de alta importância, incluindo a Microsoft, as especulações sobre o papel da CrowdStrike no apagão aumentaram. 

A Microsoft revelou que um problema relacionado a uma atualização de uma plataforma de software de terceiros estava afetando dispositivos Windows globalmente. Essa falha provocou uma reação adversa no mercado, resultando em uma queda de 2,9% nas ações da Microsoft. Ao mesmo tempo, as ações da CrowdStrike sofreram uma queda significativa de 20%, refletindo o impacto negativo e a preocupação gerada pelo incidente. A Microsoft também identificou um problema separado com seu serviço de nuvem Azure, adicionando complexidade à situação. 

O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, abordou rapidamente as especulações ao afirmar que a falha havia sido identificada e que uma correção foi implementada. Kurtz enfatizou que o problema não era resultado de um ataque cibernético. Em resposta, a Microsoft também forneceu uma atualização, esclarecendo que a questão com o serviço Azure era distinta e não estava diretamente relacionada ao problema inicial. Essas declarações buscavam tranquilizar os usuários e investidores, enquanto as investigações sobre a causa exata do apagão continuam.

A interrupção afetou gravemente várias grandes empresas, como McDonald’s, United Airlines e LSE Group, prejudicando suas operações de comunicação e atendimento ao cliente. Aeroportos internacionais, como os de Cingapura e Zurique, experimentaram atrasos significativos, e o metrô de Nova York enfrentou dificuldades em fornecer informações de chegada para a maioria das suas linhas. A amplitude do impacto demonstra a interdependência das infraestruturas tecnológicas e a necessidade de sistemas resilientes para enfrentar tais desafios.