Dívida pública federal brasileira atinge R$ 6,9 tri em maio
A dívida pública federal do Brasil registrou um significativo aumento de 3,10% em maio, alcançando o montante de R$ 6,912 trilhões, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 285,47 bilhões. Composição da dívida pública A composição da dívida pública federal no final de maio revelou uma distribuição […]

A dívida pública federal do Brasil registrou um significativo aumento de 3,10% em maio, alcançando o montante de R$ 6,912 trilhões, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 285,47 bilhões.
Composição da dívida pública
A composição da dívida pública federal no final de maio revelou uma distribuição diversificada entre diferentes tipos de títulos:
Títulos Prefixados: Representaram 22,68% do total da dívida, refletindo a estratégia de fixação de taxas em um contexto de volatilidade econômica.
Títulos Vinculados a Índices de Preços: Correspondiam a 29,43%, protegendo parte da dívida contra variações inflacionárias.
Títulos com Taxas Flutuantes: Com uma participação significativa de 43,78%, refletindo a adaptação às condições de mercado e às políticas monetárias.
Títulos Cambiais: Representaram 4,11% da dívida, mostrando a exposição limitada às variações cambiais.
Essa diversificação visa mitigar riscos e otimizar o custo do serviço da dívida em um ambiente econômico dinâmico e desafiador.
Plano Anual de Financiamento (PAF)
O Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional define metas estratégicas para a gestão da dívida pública. Atualmente, o PAF estabelece um intervalo de 40% a 44% para títulos com taxas flutuantes até o final de 2024. Helano Dias, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, mencionou a possibilidade de ajustes durante as revisões programadas para abril e agosto, visando alinhar as estratégias de financiamento às condições de mercado e às metas fiscais do governo.
Motivos do aumento da dívida
O aumento de 3,10% da dívida pública em maio foi impulsionado por uma emissão líquida de R$ 146,71 bilhões e pela apropriação positiva de juros no valor de R$ 61,38 bilhões. Esses fatores destacam a dinâmica de captação de recursos e a gestão ativa da dívida pelo Tesouro Nacional, que busca equilibrar a necessidade de financiamento com a sustentabilidade fiscal.
A reserva de liquidez da dívida pública, essencial para assegurar o pagamento pontual dos compromissos, aumentou 16,7% nominalmente em maio, totalizando R$ 1,032 trilhão. Esse montante equivale a oito meses de dívida vencendo no mercado, proporcionando uma sólida proteção contra eventuais volatilidades financeiras e garantindo a estabilidade operacional do Tesouro Nacional.