A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) proibiu operações de pouso e decolagem de aviões no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, capital gaúcha, após as inundações que atingiram o estado. A medida, de caráter provisório, vale por tempo indeterminado e a ANAC a manterá até que a concessionária Fraport Brasil comprove o restabelecimento das condições para as operações aéreas no local.

A decisão da ANAC surge em meio à devastação causada pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, essas que afetaram severamente as infraestruturas da região, incluindo o Aeroporto Salgado Filho. O alagamento das pistas impossibilitou qualquer atividade aérea, levando a ANAC a proibir temporariamente as operações no local.

As autoridades afirmam que só poderão analisar a situação do aeroporto após a redução do volume de água e a avaliação dos danos causados. Enquanto isso, medidas alternativas estão sendo adotadas para minimizar os impactos do fechamento do Aeroporto Salgado Filho.

Uma das alternativas propostas é a ampliação da malha aérea para a Base Aérea de Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre. O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou a venda de bilhetes para voos comerciais em Canoas, administrados pela Fraport. Essa medida visa garantir a continuidade do transporte aéreo na região, oferecendo uma alternativa viável enquanto o Salgado Filho permanece fechado.

Com a ampliação da malha aérea em Canoas, a adição de 18 novos voos se soma aos 116 voos semanais anunciados na primeira fase do plano de aviação emergencial na região. A Fraport assumiu a operação do Aeroporto de Canoas para garantir a eficácia dessas operações.