AES Brasil (AESB3) reporta prejuízo de R$ 139 milhões no 2T24
A geradora de energia elétrica AES Brasil (AESB3) divulgou seu balanço de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24), onde reportou um prejuízo líquido de R$ 108,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 35,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos primeiros seis meses de 2024, a empresa divulgou uma […]

A geradora de energia elétrica AES Brasil (AESB3) divulgou seu balanço de resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24), onde reportou um prejuízo líquido de R$ 108,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 35,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Já no acumulado dos primeiros seis meses de 2024, a empresa divulgou uma baixa de R$ 211 milhões, se comparada ao lucro líquido de R$ 96,3 milhões no 2T23.
Quanto à receita líquida da companhia de energia elétrica no 2T24, foi totalizado o valor de R$ 871,9 milhões, representando um aumento de 14,3% em relação aos R$ 763 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
O Ebitda ajustado alcançou R$ 373,2 milhões, uma elevação de 7,4% em comparação com os R$ 347,5 milhões do segundo trimestre do ano passado.
Por sua vez, a margem operacional líquida totalizou R$ 558,0 milhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado por variações nos segmentos hídrico, eólico e solar.
A receita hídrica apresentou uma redução de R$ 12,6 milhões no trimestre, principalmente devido a uma receita não recorrente de aproximadamente R$ 9,7 milhões contabilizada no 2T23, referente ao volume de exportação de energia da EVT (Energia Vertida Turbinável).
Sobre o segmento eólico, a AES Brasil informou um aumento significativo de R$ 55,8 milhões, impulsionado pela operação comercial faseada dos complexos Tucano e Cajuína. O volume de energia gerada por esses complexos aumentou em 319,1 GWh (+221,6%), além da aceleração do processo de turnaround dos ativos comercializados no ACR, que resultou em um aumento de 4,4 pontos percentuais na disponibilidade média desses ativos.
Por fim, a variação no segmento solar foi de R$ 1,3 milhão, refletindo uma queda de 4,8% no volume de energia gerada no trimestre. Essa diminuição foi causada pela redução da eficiência dos módulos devido ao acúmulo de sujeira provocado pelo clima mais seco na região dos ativos.