Na última segunda-feira (15), as ações da Gol (GOLL4) fecharam em baixa de 6,05%, atingindo o valor de R$ 7,14. Os ativos lideraram as perdas do Ibovespa ao longo do pregão, enquanto o índice encerrou o dia com um aumento de 0,41%, alcançando os 131.520,91 pontos.

A desvalorização das ações Gol chegou a ultrapassar os 8%, especialmente após a divulgação de uma notícia pela Folha de S. Paulo no domingo (14). A reportagem indicava que a Gol estaria contemplando a possibilidade de um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. A empresa, conforme a matéria, considera que aderir ao Capítulo 11 da lei de falências americana seria mais vantajoso do que realizar o processo no Brasil.

A Gol emitiu uma nota afirmando estar em discussões com seus credores sobre diversas opções que visam proporcionar maior flexibilidade financeira, incluindo a obtenção de capital adicional para financiar suas operações.

Analistas do Itaú BBA, em relatório divulgado na mesma segunda-feira, destacaram que a recuperação judicial da Gol pode diluir significativamente o investidor. A companhia busca viabilizar, nas próximas duas semanas, um plano de reestruturação de dívidas entre as partes envolvidas, fora do âmbito judicial. Contudo, essa possibilidade vem se mostrando cada vez mais inviável.

Conforme informações do Broadcast, a Gol registrou seu menor valor de mercado desde 19 de outubro de 2023, perdendo o patamar de preço de R$ 7,60 durante o pregão. A empresa enfrenta um cenário desafiador enquanto busca soluções para reorganizar suas finanças e preservar sua posição no mercado.