Hugo Motta defende abertura de novos mercados para impulsionar indústria brasileira
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, defendeu a importância de abrir novos mercados para fortalecer a economia e a indústria brasileira.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou a importância da abertura de novos mercados para fortalecer a indústria e a economia do Brasil. A declaração foi feita após sua participação em um encontro com representantes da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) em Tóquio, Japão, no dia 25 de março de 2025. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que abordaram temas cruciais para as exportações brasileiras.
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O papel da abertura de mercados na economia brasileira
A abertura de novos mercados é uma das estratégias mais importantes para impulsionar o setor exportador brasileiro. Hugo Motta, em suas redes sociais, afirmou que esse processo é essencial para o fortalecimento da indústria nacional. Ele ressaltou que “fortalecer a indústria e a economia do Brasil” é uma das premissas de sua atuação no Congresso, especialmente em um momento de recuperação econômica pós-pandemia.
Durante a visita ao Japão, o deputado enfatizou a necessidade de reverter as restrições ainda existentes no mercado japonês, especialmente no que diz respeito à carne bovina brasileira. A relação comercial entre o Brasil e o Japão, embora sólida, ainda apresenta desafios, principalmente com relação à abertura do mercado japonês para a carne bovina, um dos principais produtos exportados pelo Brasil.
Presença de autoridades brasileiras e objetivos da viagem
O encontro, realizado em Tóquio, teve a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que compartilhou o compromisso pessoal de trabalhar pela expansão das exportações brasileiras. Além de reforçar as negociações bilaterais, Lula também reafirmou sua disposição em resolver as barreiras comerciais que afetam a carne bovina brasileira, uma das maiores preocupações do setor.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, também marcou presença e contribuiu com sua visão estratégica para o setor. Fávaro afirmou que a presença da comitiva brasileira no Japão visa não apenas o estreitamento de laços comerciais, mas também o desenvolvimento de soluções práticas para a superação de obstáculos regulatórios que dificultam a entrada de carne bovina brasileira no mercado japonês.
Desafios e expectativas em relação ao mercado japonês
Atualmente, o Japão mantém restrições à importação de carne bovina do Brasil, em parte devido a questões sanitárias e de segurança alimentar. Apesar disso, o Brasil já se destaca no mercado japonês com a exportação de carne de aves e suína, que são os produtos mais demandados. Hugo Motta, no entanto, reafirmou que um dos principais objetivos da missão ao Japão é reverter essas restrições, ampliando o leque de produtos brasileiros no país asiático.
O presidente da Câmara destacou que a ampliação das exportações de carne bovina ao Japão representaria um importante marco para a indústria de carnes brasileira, abrindo novas oportunidades de negócios e gerando mais empregos no setor. A expectativa é que as negociações atuais possam resultar na redução das barreiras comerciais, permitindo que o Brasil se torne um fornecedor ainda mais competitivo para o Japão.
Brasil e Japão: relações comerciais em expansão
O comércio bilateral entre o Brasil e o Japão alcançou a marca de US$ 11 bilhões em 2024, um número significativo que reflete a robustez das relações econômicas entre os dois países. Embora as negociações sobre carne bovina ainda estejam em andamento, o Brasil continua a se beneficiar de uma relação sólida com o Japão, especialmente nas exportações de carne de aves e suína.
O estreitamento dessas relações comerciais é fundamental para o Brasil, pois o Japão é um mercado altamente valorizado, com um poder de compra considerável e uma grande demanda por produtos alimentícios de qualidade. A ampliação das exportações brasileiras, além de aumentar a competitividade do setor, representa uma oportunidade de diversificar os mercados e reduzir a dependência de mercados tradicionais.
