Marfrig investe R$10 mi em infraestrutura para pátio de motoristas no MT
A Marfrig (MRFG3) aprovou um investimento de R$10 milhões para ampliar e melhorar as instalações de estacionamento de caminhões e o ponto de apoio para motoristas em seu complexo industrial em Várzea Grande, no Mato Grosso (MT). O projeto, que está programado para ser concluído ainda em 2024, tem objetivo principal proporcionar condições melhores para […]

A Marfrig (MRFG3) aprovou um investimento de R$10 milhões para ampliar e melhorar as instalações de estacionamento de caminhões e o ponto de apoio para motoristas em seu complexo industrial em Várzea Grande, no Mato Grosso (MT).
O projeto, que está programado para ser concluído ainda em 2024, tem objetivo principal proporcionar condições melhores para os profissionais de transporte que aguardam carregamentos e descarregamentos de produtos na unidade, que recebe diariamente entre 100 e 150 caminhões.
As melhorias incluem aprimoramentos nas vias de acesso à unidade e a criação da Casa do Motorista, um espaço equipado com banheiros e chuveiros, mesas para refeições, fogão e forno para preparo de alimentos, além de oferta de água, mate e café, sofás para descanso, acesso wi-fi e tomadas. A empresa também oferece refeitórios com preços acessíveis no local.
Fabricio Souza, diretor de Logística da Marfrig, destaca a importância do trabalho dos motoristas para a economia brasileira e para a própria Marfrig. Ele ressalta que o aprimoramento da infraestrutura visa aumentar a segurança e o conforto desses profissionais, refletindo o compromisso da empresa com a sociedade.
Empresa teve recurso negado em processo de jornada excessiva
Em março, a Marfrig teve seu recurso rejeitado pela 2ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que determinou uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$1,7 milhão. O processo se originou de acusações de jornada de trabalho excessiva dos motoristas carreteiros, sem o devido controle das horas trabalhadas. A empresa planeja recorrer da decisão.
Os motoristas alegam que as jornadas de trabalho são consideravelmente superiores às oito horas diárias. Segundo informações do Money Times, a assessoria da Marfrig informou que a decisão do TST é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho em março de 2012, relacionada ao controle da jornada de trabalho dos motoristas carreteiros, anterior à Lei 12.619/2012. A empresa pretende recorrer da sentença.