B3 aprova mudança nos derivativos de crédito
A B3, bolsa de valores do Brasil, anunciou que a partir de quinta-feira (1°) estará aberta para o registro de derivativos de crédito de empresas brasileiras. A medida está de acordo com a resolução aprovada em abril deste ano, que estabelece as modalidades, as condições e os procedimentos para a realização dessas operações no mercado […]

A B3, bolsa de valores do Brasil, anunciou que a partir de quinta-feira (1°) estará aberta para o registro de derivativos de crédito de empresas brasileiras. A medida está de acordo com a resolução aprovada em abril deste ano, que estabelece as modalidades, as condições e os procedimentos para a realização dessas operações no mercado nacional.
A resolução representa uma reformulação significativa no arcabouço regulatório dos derivativos de crédito, ampliando as contrapartes que podem assumir riscos nesse segmento. Agora, esses instrumentos financeiros poderão ser negociados em ambiente de balcão e registrados em duas modalidades: swap de crédito e swap de taxa de retorno total.
O swap de crédito oferece proteção contra inadimplência e riscos relacionados a pagamentos periódicos aos vendedores antes da data de vencimento do crédito. Já o swap de taxa de retorno total envolve a troca de fluxo de caixa entre as partes, com pagamentos baseados em uma taxa estabelecida e no retorno de um ativo subjacente.
Em seu comunicado, a B3 ressaltou estar preparada para receber os registros de derivativos de crédito, nas duas modalidades, de acordo com a nova norma. Fabio Zenaro, diretor de Produtos Balcão e Novos Negócios da B3, destacou o potencial desses produtos em contribuir para o desenvolvimento do mercado privado de dívidas.
Com essa iniciativa, espera-se que haja um impulso no mercado de derivativos de crédito no Brasil, possibilitando maior diversificação de investimentos e oferecendo novas oportunidades para as empresas brasileiras gerenciarem seus riscos financeiros.
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