Tá, mas e a Deepseek?
A Deepseek abalou as big techs dos EUA com uma IA mais barata, rápida e acessível. O mercado americano retomará a dianteira ou a China dominará a revolução da inteligência artificial? Confira a análise!

O mercado como um todo está morrendo de medo da China simplesmente sendo a China.
Com um orçamento deveras minúsculo em relação às big techs, meia dúzia de engenheiros (pra ser mais exato, 1/30 dos funcionários das big techs de IA) conseguiram fazer uma IA dezenas de vezes mais barata, mais rápida e mais enxuta.
Onde isso terminaria se não no mercado dos EUA, certo?!
O resultado foi uma enxurrada de dinheiro saindo das ações e bilionários ficando menos bilionários no dia.
Há quem diga que tudo o que vem da China é ruim e que já já o dinheiro volta para onde ele deveria permanecer: Os EUA.
A política trumpista protegerá a hegemonia estadunidense nos desenvolvimentos de inteligência artificial?
Já houve declarações do mesmo acerca do grande investimento americano no setor e, além disso, uma aprovação de reserva nacional para criptoativos, o que indiretamente também influencia no mesmo, mas aparentemente a Deepseek realmente colocou o buraco mais embaixo.
Acredito, enquanto escrevo esse texto, que o maior golpe no estômago das bigtechs tenha sido o código open source, ou seja, aberto pra quem quiser ver, operar, entender e expandir a pesquisa. É uma aposta, por mais que ousada, mais ‘democrática’, colocando em xeque a exclusividade com que as grandes empresas dominavam o mercado e encareciam deliberadamente seus serviços.
Se esse dinheiro volta para o mercado estadunidense, se a Deepseek será fogo de palha, se a OpenAI, Meta e Google tomarão a dianteira novamente, ninguém sabe.
Os riscos políticos envolvidos em uma IA chinesa nem entram nesse texto, talvez em um próximo, mas uma coisa é fato:
27/01/2025 estará na história como o Deepseek day.
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