A Petrobras (PETR4) enviou ao Ibama um detalhamento do investimento previsto para a perfuração do primeiro poço na Margem Equatorial, na Foz do Amazonas, totalizando R$ 793,2 milhões. O valor contempla todas as etapas do empreendimento, incluindo implantação da infraestrutura, seguro, licenciamento ambiental e programas de mitigação de impactos. A expectativa da estatal é obter a licença ambiental em breve, após a apresentação de esclarecimentos solicitados pelo órgão regulador.

Investimentos e principais custos do projeto

Segundo a Petrobras, o maior custo do empreendimento se refere aos planos, programas e projetos de mitigação de impactos, estimados em R$ 46,7 milhões. Outros custos contemplam atividades essenciais para a operação da sonda, como:

  • Controle de poluição
  • Educação ambiental dos trabalhadores
  • Gerenciamento de resíduos provenientes das atividades de perfuração
  • Custos logísticos e de infraestrutura para apoiar a operação

Os valores informados foram originalmente calculados em dólar, considerando a cotação de R$ 5,40 na conversão para reais. Esse detalhamento reflete a preocupação da Petrobras em atender às exigências ambientais e garantir a execução segura das atividades na região da Foz do Amazonas.

Processo ambiental e interação com o Ibama

No mês passado, o Ibama realizou a Avaliação Pré-Operacional (APO) do projeto e solicitou esclarecimentos adicionais à Petrobras. Em resposta, a estatal promoveu uma reunião com o órgão ambiental em 15 de outubro, fornecendo todos os detalhes sobre custos, programas de mitigação e planos operacionais.

Após o encontro, a Petrobras informou que o Ibama considerou os esclarecimentos suficientes para dar seguimento ao processo de licenciamento ambiental. A expectativa é que, com todos os pontos atendidos, a licença seja concedida em breve, permitindo que a empresa avance com a perfuração do primeiro poço do projeto.

Impactos e relevância do projeto na Margem Equatorial

O investimento da Petrobras na Margem Equatorial reforça a importância estratégica da região para a produção de petróleo e gás do país. A Foz do Amazonas é uma área com grande potencial exploratório, e a perfuração de poços nessa região envolve altos padrões de segurança e mitigação de impactos ambientais.

Os programas de mitigação, que representam o maior custo individual do projeto, incluem ações para minimizar os efeitos da atividade de perfuração sobre o ecossistema marinho e garantir que a operação esteja em conformidade com as normas ambientais brasileiras. Esses investimentos também refletem o compromisso da Petrobras com a sustentabilidade e o gerenciamento responsável de recursos naturais.

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