O fundo imobiliário MXRF11 consolidou sua posição como uma das opções mais atrativas da B3 ao entregar rendimentos acima do CDI e registrar um lucro robusto de R$ 44,97 milhões no mês de junho de 2025. O resultado foi divulgado pela gestora do fundo e destaca a consistência dos pagamentos mensais, além do desempenho sólido das operações com CRIs e fundos imobiliários.

Com uma estratégia voltada à diversificação e à rentabilidade consistente, o MXRF11 segue atraindo investidores interessados em renda passiva isenta de imposto de renda, especialmente em um cenário de juros ainda elevados e inflação sob controle.

Destaques de junho: lucro crescente e dividendos acima do CDI

O MXRF11 obteve em junho um resultado líquido de R$ 44,97 milhões, uma alta de 0,81% em comparação com o mês anterior, quando o lucro foi de R$ 44,6 milhões. Deste total, R$ 43,73 milhões foram destinados ao pagamento de dividendos, realizados em 14 de julho. O rendimento foi de R$ 0,10 por cota, o que corresponde a 101,33% do CDI do período — valor isento de impostos. Considerando o gross-up (ajuste bruto com base em 15% de imposto), o retorno foi equivalente a 118,77% do CDI.

A manutenção de um rendimento elevado, aliado à regularidade dos pagamentos mensais, reforça a atratividade do fundo entre os investidores que buscam investimentos de baixo risco com fluxo de caixa previsível.

Rendimento de R$ 0,10 por cota será mantido em agosto

A administração do MXRF11 anunciou que o valor de R$ 0,10 por cota será mantido na distribuição de agosto, referente aos resultados de julho. O pagamento está programado para ocorrer no dia 14 de agosto, o que reforça a estratégia da gestora de preservar a previsibilidade nos repasses mensais aos cotistas.

Com essa continuidade, o fundo reafirma sua posição como um dos FIIs mais consistentes em termos de performance e distribuição.

Receita, despesas e reserva de correção monetária fortalecem caixa

Durante o mês de junho, o MXRF11 alcançou uma receita total de R$ 48,096 milhões, com despesas operacionais de R$ 3,125 milhões. Seguindo o regime de caixa, o fundo acumulou uma reserva de correção monetária de R$ 34,51 milhões, o que representa R$ 0,0789 por cota.

Essa reserva é parte da estratégia de proteção da carteira contra a inflação dos últimos meses, garantindo uma base sólida para distribuição futura de dividendos mesmo diante de cenários adversos.

Operações com CRI, FIIs e permutas impulsionam resultado

Grande parte do resultado do fundo no mês veio do segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que gerou R$ 38,5 milhões em caixa.
Além disso, a carteira de fundos imobiliários (FIIs) contribuiu com R$ 5,42 milhões e o book de permutas adicionou R$ 2,7 milhões ao resultado total.

Esses números evidenciam a diversificação da estratégia do MXRF11, que combina diferentes fontes de receita para garantir um retorno sustentável ao longo do tempo.

MXRF11 realiza movimentações estratégicas na carteira

Durante o mês de junho, a gestão do fundo promoveu vendas e aquisições táticas para melhorar a eficiência do portfólio. Um dos destaques foi a venda do CRI Uberlândia Refrescos, com o objetivo de reforçar o caixa e abrir espaço para novas oportunidades de investimento.

Entre as aquisições, destacam-se duas operações de crédito, incluindo a compra de R$ 92,2 milhões em CRI Sicredi, que foi posteriormente vendida em julho, gerando ganho de capital reinvestido. Além disso, o fundo adquiriu R$ 20 milhões no CRI JK Square, com remuneração atrelada ao IPCA e spread de 9,04% ao ano. A operação é garantida por um imóvel de alto padrão em São Paulo, alinhado à proposta do fundo de buscar ativos com alta qualidade e segurança.

Carteira de FIIs segue estável e bem alocada

A carteira de fundos imobiliários do MXRF11 se manteve estável, com R$ 510,97 milhões alocados em cotas de outros FIIs. As principais posições incluem o LPLP11, focado em desenvolvimento imobiliário, e o HGRU11, que investe em ativos de renda urbana.

Essa diversificação entre diferentes setores garante ao fundo maior resiliência e potencial de valorização, especialmente em momentos de oscilação do mercado.

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