A partir de 1º de fevereiro, o preço do gás natural sofrerá uma redução de 1% nos preços de venda da molécula às distribuidoras. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou a novidade em sua conta no LinkedIn, destacando que a decisão ocorre devido às regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras de gás.

O que mudou nos preços do gás natural?

A redução de 1% no preço da molécula de gás natural foi oficialmente anunciada pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, na última segunda-feira (29). A medida será implementada a partir de 1º de fevereiro de 2025 e se refere à venda da molécula de gás natural às distribuidoras. Segundo a executiva, a alteração do preço está diretamente ligada aos contratos firmados entre a Petrobras e as distribuidoras, que preveem atualizações trimestrais baseadas em variáveis como o valor do Brent e a flutuação do câmbio (R$/US$).

Chambriard destacou que desde o fim de 2022, o preço médio da molécula do gás natural sofreu uma redução significativa de até 23%, incluindo o ajuste de 1% que será aplicado no próximo mês. Este cenário demonstra um movimento contínuo de baixa no valor do gás vendido pela Petrobras.

Por que o preço do gás está caiendo?

A decisão de reduzir o preço do gás natural é explicada pelas regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras de gás. As cláusulas desses contratos vinculam o preço da molécula do gás natural às variações do preço do Brent, o principal indicador do preço do petróleo no mercado internacional, e à taxa de câmbio entre o real e o dólar.

A Petrobras, com a liderança de Magda Chambriard, tem seguido essa estratégia de redução para oferecer maior competitividade no mercado interno e reduzir os impactos para as distribuidoras de gás, que também devem repassar a redução para o consumidor final. Embora a redução de 1% seja modesta, ela faz parte de um movimento de ajuste contínuo desde dezembro de 2022, quando a empresa iniciou a série de quedas no valor da molécula do gás.

Impactos da redução

A redução nos preços do gás natural, prevista para começar em fevereiro de 2025, pode ter impactos diretos nos contratos de fornecimento entre a Petrobras e as distribuidoras. No entanto, a redução de 1% pode ser vista como um pequeno alívio para os consumidores, especialmente se comparado ao histórico de aumento nos preços do gás em outros momentos.

No entanto, o cenário não é unânime. Enquanto as distribuidoras podem comemorar uma diminuição no custo de compra, especialistas acreditam que o efeito da redução pode ser limitado devido a outros fatores, como os custos fixos e as oscilações do mercado externo. Por isso, é importante acompanhar como a Petrobras e as distribuidoras irão ajustar seus preços ao longo do ano, conforme novas alterações nas variáveis externas.

Expectativas para outros ajustes

Enquanto a Petrobras anuncia uma queda no preço do gás, o mercado também está atento a possíveis ajustes no preço do diesel. O diesel, que tem apresentado defasagens em relação às cotações internacionais, pode sofrer um aumento nos próximos meses. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram recentemente para discutir essa questão, levantando expectativas sobre um reajuste no preço do diesel.