O governo federal brasileiro fechou o ano de 2024 com resultados fiscais bem próximos ao centro da meta estabelecida, indicando uma recuperação fiscal dentro das expectativas. Segundo Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, a gestão fiscal do país foi sólida, com o resultado primário em linha com os objetivos do governo, apesar de desafios econômicos. A cifra apontada pelo governo reflete o esforço em equilibrar receitas e despesas e otimizar recursos.

Em 2024, o governo brasileiro alcançou um desempenho fiscal considerado positivo, atingindo o centro da meta fiscal, que se manteve dentro do alvo de um déficit primário próximo de zero. Ceron destacou a importância da contribuição dos ministérios, que deixaram de executar parte de seus orçamentos, garantindo um superávit inesperado.

O fechamento do ano fiscal de 2024 foi concluído no final de dezembro, com dados consolidados que mostram um alinhamento com a meta fiscal definida pelo governo. Embora tenha havido desafios ao longo do ano, o governo conseguiu ajustar suas contas de maneira eficaz, mantendo o foco no equilíbrio fiscal.

O balanço fiscal abrange a totalidade das finanças públicas brasileiras, com ênfase no Tesouro Nacional, órgão responsável pelo acompanhamento e gestão das contas do governo federal. As medidas de controle de gastos e aumento de arrecadação foram implementadas a nível nacional.

O governo alcançou esse desempenho fiscal com a implementação de políticas rigorosas de controle de gastos, além da não execução de parte dos orçamentos previstos para os ministérios. A renegociação da dívida de estados, que deve gerar uma economia de até R$ 20 bilhões anualmente, também contribuiu para esse resultado positivo.

Esse resultado fiscal é significativo porque demonstra o compromisso do governo com a recuperação das contas públicas, algo essencial para garantir a confiança do mercado e a sustentabilidade da dívida pública. Ao fechar 2024 próximo à meta, o governo sinaliza sua capacidade de controlar as finanças do país, mesmo em um cenário econômico desafiador. Além disso, a medida é vista como um passo importante para a continuidade da recuperação econômica e para a gestão fiscal equilibrada em 2025.