As ações da Gerdau (GGBR4) estão em alta no mês de novembro, com uma valorização de 12,02% até o momento, cotadas a R$ 20,50. Em 2024, o ativo já acumula uma alta de 6,21%, após um período prolongado de consolidação e baixa iniciado em 2023, quando atingiu seu topo histórico de R$ 24,64. O movimento atual sugere que a ação pode continuar sua trajetória de recuperação, mas é preciso analisar as condições técnicas e os riscos envolvidos.

O que se observa no gráfico diário das ações da Gerdau é uma reversão de tendência importante, que começou após o ativo bater na região de suporte em R$ 16,67. Esse ponto foi crucial para a recuperação, pois a ação encontrou força compradora e começou a subir, rompendo a resistência de R$ 19,50. O movimento atual está posicionando a ação acima dos R$ 19,50/19,90, que agora servem como suporte, o que é um indicativo de que o fluxo comprador pode continuar nos próximos dias.

Para que a alta continue, é necessário que o preço ultrapasse a resistência de R$ 21,07. Caso isso aconteça, os próximos alvos técnicos seriam os níveis de R$ 21,93 e R$ 23,00. Esses valores correspondem aos próximos pontos de resistência no curto prazo, com a possibilidade de estender a tendência de alta. Uma eventual superação do topo histórico de R$ 24,64 poderia levar a ação a novos patamares, com projeções de preços em torno de R$ 27,18 e R$ 28,40.

Riscos de retrocesso: suportes e possíveis correções no curto prazo

Apesar da alta observada nas últimas semanas, é importante ficar atento aos riscos de correção, dado o recente impulso positivo das ações. Uma possível queda abaixo da faixa de R$ 19,90/19,50 indicaria uma busca por suporte nas médias móveis, que estão entre R$ 18,50 e R$ 18,09. Caso a pressão vendedora se intensifique, os próximos suportes a serem testados seriam os níveis de R$ 16,67 e R$ 15,42, onde a ação encontrou suporte anteriormente.

No entanto, a tendência de alta pode continuar se os preços conseguirem se manter acima dos suportes mencionados. Nesse caso, o fluxo comprador pode ser fortalecido, permitindo a continuidade do movimento ascendente e atingindo as resistências de R$ 21,07, R$ 21,93 e R$ 23,00.

Médio prazo: rompimento de resistência importante pode impulsionar mais valorização

A análise no gráfico semanal mostra que as ações da Gerdau enfrentaram uma tendência de baixa até atingir o suporte de R$ 16,67. A partir daí, o ativo entrou em uma fase de lateralização entre os níveis de R$ 16,67 e R$ 19,62. Recentemente, a superação da resistência em R$ 19,62 marcou um ponto de inflexão importante. Se o ativo mantiver o fechamento acima desse nível, a tendência de alta pode ganhar força, com alvos em R$ 21,07 e R$ 23,00.

Se a ação conseguir romper o topo histórico de R$ 24,64, os próximos alvos seriam mais distantes, com projeções de R$ 27,18 e R$ 28,40. Esses níveis podem representar os próximos desafios para os compradores, caso a alta continue.

Suportes e resistências de GGBR4: o que esperar nos próximos movimentos

Para investidores que estão acompanhando as ações da Gerdau (GGBR4), é essencial entender os principais níveis de suporte e resistência, que orientam a tomada de decisão no curto e médio prazo.

Suportes:

  • R$ 19,90 / R$ 19,50: Região recentemente rompida, agora atuando como suporte no curto prazo.
  • R$ 18,75 / R$ 18,25: Proximidade com as médias móveis, onde a ação pode encontrar suporte caso haja correção mais forte.
  • R$ 16,67: Suporte principal da faixa de consolidação, marcando a base do movimento lateral anterior.
  • R$ 15,42: Suporte adicional no médio a longo prazo, caso o preço perca a faixa de R$ 16,67.
  • R$ 14,00: Suporte mais profundo, caso ocorra uma correção mais acentuada.

Resistências:

  • R$ 21,07: Primeira resistência no curto prazo, que se ultrapassada, pode fortalecer o fluxo comprador.
  • R$ 21,93 / R$ 23,00: Próximos alvos se a tendência de alta continuar, com o último representando a máxima anterior à consolidação.
  • R$ 24,64: Topo histórico, um nível de resistência importante no médio a longo prazo.
  • R$ 27,18 / R$ 28,40: Projeções de resistência após o rompimento do topo histórico, caso a tendência de alta se mantenha.