Na última quinta-feira (17), Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, fez declarações contundentes sobre a posição de Pablo Marçal (PRTB) no cenário político brasileiro. Segundo Valdemar, Marçal “jamais poderia competir com Bolsonaro” em uma corrida presidencial. A afirmação surge em meio a uma pesquisa da Quaest, que apontou que o empresário e influenciador social alcançou 18% das intenções de voto, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 32%.

A pesquisa da Quaest, divulgada nesta semana, reflete o atual estado das intenções de voto no Brasil, levando em consideração a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. No levantamento, Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece em terceiro lugar com 15%. Este panorama revela não apenas a disputa acirrada entre os candidatos, mas também a emergência de novas vozes na política, como a de Marçal.

Valdemar, durante entrevista à CNN Brasil, ressaltou que Marçal não possui os votos necessários para competir com Bolsonaro. “Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro. Não tem votos para isso”, disse o presidente do PL, enfatizando a grande popularidade e a base de apoio do ex-presidente.

O descontentamento de Bolsonaro em relação a Marçal também foi um ponto abordado por Valdemar. O líder do PL comentou que o ex-presidente ficou “aborrecido” com o comportamento de Marçal em relação à legenda. “Bolsonaro não aceita isso. Ele, Marçal, teria que mudar muito”, afirmou Valdemar. Esse atrito entre os dois políticos pode impactar futuras alianças e estratégias eleitorais dentro do campo da direita.

Apesar das críticas, Valdemar reconheceu o prestígio de Marçal, lembrando que o influenciador obteve mais de 200 mil votos em sua candidatura a deputado federal em 2022, antes de sua cassação. “Ele tem que encontrar o caminho certo”, complementou Valdemar, insinuando que Marçal possui potencial, mas que precisa alinhar suas estratégias políticas com a base conservadora.

Este reconhecimento do prestígio de Marçal pode ser interpretado como uma tentativa de validação de sua posição no cenário político. A ascensão de Marçal nas pesquisas pode sinalizar uma mudança no panorama eleitoral, onde novas figuras emergem e desafiam os políticos estabelecidos.

A pesquisa da Quaest não apenas classifica as intenções de voto, mas também oferece uma análise sobre a dinâmica política atual no Brasil. Com Lula à frente, seguido por Marçal e Tarcísio, o levantamento sugere que a corrida presidencial está longe de ser decidida. A inelegibilidade de Bolsonaro pode abrir espaço para novos candidatos e alianças estratégicas, moldando o futuro da política brasileira.