Ibovespa alcança 5ª alta consecutiva; dólar cai e expectativas econômicas aquecem mercado
O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (12) com sua 5° (quinta) alta consecutiva, alcançando 131.361 pontos, o nível mais alto desde fevereiro de 2024. Este desempenho robusto ocorreu em meio a um cenário de instabilidade global e um dólar em queda. A valorização do índice, subiu 0,57%. Dólar comercial cai pela 5° vez seguida […]

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (12) com sua 5° (quinta) alta consecutiva, alcançando 131.361 pontos, o nível mais alto desde fevereiro de 2024. Este desempenho robusto ocorreu em meio a um cenário de instabilidade global e um dólar em queda. A valorização do índice, subiu 0,57%.
Dólar comercial cai pela 5° vez seguida
O dólar comercial também apresentou um desempenho notável, com uma queda de 0,25%, fechando a R$ 5,50. Este é o menor valor do câmbio em quase um mês, comparado ao fechamento de R$ 5,483 no dia 17 de julho. A queda consecutiva do dólar reflete uma pressão do mercado que tem aliviado a volatilidade cambial, oferecendo um alívio para as empresas e investidores que dependem da moeda americana.
Cenário externo favorável e expectativas para inflação
O avanço do Ibovespa foi impulsionado por dados econômicos positivos dos EUA e pela expectativa do CPI (índice de preços ao consumidor), que será divulgado na próxima quarta-feira (14). A perspectiva de um possível corte de juros nos EUA está influenciando positivamente o mercado acionário brasileiro. O otimismo é sustentado pela melhora no cenário econômico global e pela expectativa de que a inflação americana possa estar sob controle, o que poderia beneficiar as bolsas internacionais, incluindo a brasileira.
Projeções do Boletim Focus e impactos
De acordo com o Boletim Focus, as projeções de inflação para 2024 subiram de 4,12% para 4,20%, marcando a quarta semana consecutiva de aumento. As estimativas para PIB, câmbio e Selic permaneceram estáveis. A expectativa é que a redução das taxas de juros nos EUA possa ter um efeito positivo sobre o mercado acionário brasileiro, que historicamente tende a se beneficiar com a baixa dos juros internacionais.
Opiniões sobre política monetária e fiscal
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressou preocupações sobre a política fiscal dos EUA e seu impacto potencial sobre as taxas de juros. Ele mencionou que as propostas dos candidatos presidenciais nos EUA podem ser inflacionárias e levantou dúvidas sobre se as taxas de juros voltarão aos níveis pré-pandemia. Em contraste, Campos Neto se mostrou otimista quanto ao controle da inflação no Brasil, destacando que a autarquia está comprometida em manter a inflação dentro da meta. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também se mostrou confiante na abordagem do governo para a recomposição fiscal, enfatizando a necessidade de credibilidade e consistência em vez de choques abruptos.
Maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (14)
Ticker | Valorização | Valor por ação |
---|---|---|
PETR3 | +2.79% | R$ 40,46 |
PETR4 | +2.77% | R$ 37,52 |
YDUQ3 | +2.32% | R$ 10,57 |
IRBR3 | +2.31% | R$ 30,12 |
HYPE3 | +2.28% | R$ 30,08 |
Maiores quedas do Ibovespa hoje
Ticker | Valorização | Valor por ação |
---|---|---|
AZUL4 | -11.57% | R$ 7,03 |
DXCO3 | -4.72% | R$ 7,67 |
BRKM5 | -3.95% | R$ 16,54 |
HAPV3 | -3.16% | R$ 4,29 |
RAIL3 | -2.71% | R$ 22,94 |