CHIP11, primeiro ETF de semicondutores do Brasil, estreia na B3
O primeiro Exchange Traded Fund (ETF) de semicondutores do Brasil, o CHIP11, estreou na B3 na última quarta-feira (17). Gerido pela Investo, empresa que faz parte do grupo VanEck e uma das maiores gestoras de ETFs do Brasil, o CHIP11 replicará o desempenho do ETF SMH dos Estados Unidos, que é listado na Nasdaq e […]

O primeiro Exchange Traded Fund (ETF) de semicondutores do Brasil, o CHIP11, estreou na B3 na última quarta-feira (17).
Gerido pela Investo, empresa que faz parte do grupo VanEck e uma das maiores gestoras de ETFs do Brasil, o CHIP11 replicará o desempenho do ETF SMH dos Estados Unidos, que é listado na Nasdaq e tem mais de US$ 25 bilhões sob gestão. Além disso, é importante citar que nos últimos 12 meses, o SMH registrou um retorno acumulado de 71,8%.
Por sua vez, o SMH, acompanha o desempenho do índice MVIS US Listed Semiconductor 25 Index, que é composto pelas 25 principais empresas do setor de semicondutores a nível global, incluindo gigantes como:
- Nvidia (NVDA; NVDC34)
- Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSM; $ TSMC34)
- Broadcom (AVGO; AVGO34)
- AMD (AMD; A1MD34)
- Qualcomm (QCOM; $ QCOM34)
- Intel (INTC; ITLC34)
Apesar do foco principal estar nas empresas americanas, o índice também engloba companhias de países como Taiwan e Holanda, listadas nas bolsas dos Estados Unidos.
“Os semicondutores estão no centro da revolução tecnológica impulsionada pela inteligência artificial (IA). Atualmente, os chips são a espinha dorsal do desenvolvimento tecnológico, e faz sentido incluir essa alocação específica na carteira, mesmo para investidores não tão focados em temas específicos”, explicou Cauê Mançanares, CEO da Investo.
Além disso, o CEO acrescentou que desde o lançamento da gestora, em 2020, já existia o objetivo de incluir a estratégia de semicondutores em sua “prateleira de produtos”.
Vale destacar que a Investo já administra outros ETFs temáticos de tecnologia, como o USTK11 (empresas americanas de tecnologia), o JOGO11 (games e e-sports), o BTEK11 (biotecnologia) e alguns voltados para o mercado cripto.
Como investir no CHIP11
Para os interessados em começar a investir nas cotas do CHIP11, é importante informar que cada cota está sendo negociada a R$ 110. Para comprá-la, é necessário ter conta em uma corretora de valores.
Com uma taxa de administração anual de 0,30%, o CHIP11 é uma maneira simples de investir no setor de semicondutores sem sair do mercado brasileiro.
Em relação aos dividendos, os proventos recebidos pelo CHIP11 serão automaticamente reinvestidos no fundo, o que otimiza o acúmulo de patrimônio. Sendo assim, ao invés de receberem os pagamentos diretamente, os investidores se beneficiam do aumento do valor de suas cotas, expandindo o crescimento do investimento ao longo do tempo.
O que são semicondutores?
Os semicondutores são materiais compostos por elementos ou compostos químicos utilizados como matéria-prima na produção de chips. Por sua vez, os chips funcionam como o cérebro dos dispositivos eletrônicos modernos, incluindo smartphones, videogames e computadores.