Santos Brasil aprova redução de capital bilionária e irá devolver valor aos acionistas
O Conselho de Administração da Santos Brasil (STBP3), do setor de operação portuária e logística integrada, anunciou a aprovação de uma redução de capital de R$ 1,6 bilhão, por julgá-lo excessivo, sem cancelamento de ações, mediante restituição em dinheiro aos acionistas. Depois do anúncio, que foi realizado nesta sexta-feira (12) às 12h11 (horário de Brasília), […]

O Conselho de Administração da Santos Brasil (STBP3), do setor de operação portuária e logística integrada, anunciou a aprovação de uma redução de capital de R$ 1,6 bilhão, por julgá-lo excessivo, sem cancelamento de ações, mediante restituição em dinheiro aos acionistas.
Depois do anúncio, que foi realizado nesta sexta-feira (12) às 12h11 (horário de Brasília), as ações tiveram uma alta de 5,73%, sendo negociadas a R$ 15,12.
Vale ressaltar que a conclusão da redução do capital social depende da aprovação dos acionistas da companhia. Sendo assim, o Conselho de Administração aprovou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o tema, nos termos do Edital de Convocação e da Proposta da Administração, que serão divulgados assim que possível.
XP analisa decisão da Santos Brasil
A XP Investimentos considerou o anúncio positivo, já que implica em um um forte rendimento de dividendos de 13% aos preços atuais das ações. Caso seja aprovada,os analistas esperam que essa remuneração venha além da previsão de rendimento de dividendos de 6% para 2024, somando uma remuneração aos acionistas de 19%.
O time de análise da corretora também enxerga o anúncio como um sinal de convicção da alta administração sobre os resultados de curto e médio prazo, em meio a uma dinâmica de lucros já positiva.
Além disso, os analistas da XP afirmaram acolher com satisfação a atual baixa posição de alavancagem da Santos Brasil, especialmente dado o perfil cíclico das concessões portuárias (nas quais os participantes assumem risco de demanda com tarifas não regulamentadas).
Entretanto, eles enxergam a alavancagem potencialmente maior como administrável, dado o atual cenário positivo de oferta e demanda, permitindo que a Santos Brasil se desalavanque e gere caixa, enquanto suporta a expansão de seus investimentos.