No primeiro trimestre de 2024 (1T24), as construtoras Cyrela (CYRE3) e Moura Dubeux (MDNE3) apresentaram resultados operacionais interessantes, apesar da queda nas ações. O aumento nas vendas não foi suficiente para manter o valor das ações, conforme analisado pelo Itaú BBA e Bradesco BBI. 

O mercado imobiliário brasileiro viu um cenário desafiador no primeiro trimestre de 2024, com a Cyrela registrando um aumento de mais de 30% nas vendas, totalizando R$ 2,147 bilhões. No entanto, suas ações sofreram uma queda de 1,60%, cotadas a R$ 23,99. Os analistas do Itaú BBA e Bradesco BBI consideraram os resultados “ligeiramente” positivos, atribuindo a queda ao contexto sazonal.

Por outro lado, a Moura Dubeux relatou vendas líquidas de R$ 372 milhões, representando um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, suas ações também caíram, com uma variação negativa de 1,82%, negociadas a R$ 14,02. O desempenho foi avaliado como “ligeiramente positivo” pelo Itaú BBA, destacando o aumento dos lançamentos em 40% na comparação anual.

O que chama a atenção é a redução dos estoques em ambas as empresas. A Cyrela diminuiu sua duração de estoque para 12,4 meses de vendas, enquanto a Moura Dubeux manteve a estabilidade em 14 meses. Isso indica uma posição confortável para ambas as empresas ampliarem os lançamentos e negociarem condições de vendas.