O Governo Federal está propondo uma distribuição parcial dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4), conforme relatado pelo jornal Valor Econômico. A proposta de distribuir 50% dos dividendos retidos em uma conta de reserva de capital visa atender às demandas fiscais e aliviar a crise interna no governo em relação à gestão da empresa.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente Lula se reuniram no Palácio do Planalto para discutir a proposta. Considerando assim, a adesão da Petrobras a um acordo de transação tributária. Esse acordo resultaria em um pagamento significativo para os cofres públicos, encerrando uma disputa de bilhões de reais em processos administrativos e judiciais.

Os ministros do governo têm debatido intensamente a gestão da Petrobras, com o ministro de Minas e Energia expressando preocupações sobre os lucros da empresa e a necessidade de alinhamento com as diretrizes estabelecidas pelo governo. Enquanto isso, o ministro da Casa Civil está em um processo de “morde e assopra” contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sugerindo possíveis substituições.

Apesar das divergências internas, os ministros têm apontado o ministro da Fazenda como um ponto de equilíbrio neste embate. Já que ele defende a distribuição parcial dos dividendos como uma medida para contribuir com a meta fiscal. No entanto, a decisão final sobre o futuro da Petrobras ainda está em discussão, com Lula aguardando a avaliação do Ministro da Fazenda antes de tomar qualquer medida.