Confiança da construção cai 1,0 ponto em março, afirma FGV
A confiança no setor da construção registrou uma queda de 1,0 ponto em março, atingindo o índice de 96,6 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa redução é atribuída principalmente à avaliação negativa do ambiente de negócios, conforme destacado pela coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo. […]

A confiança no setor da construção registrou uma queda de 1,0 ponto em março, atingindo o índice de 96,6 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa redução é atribuída principalmente à avaliação negativa do ambiente de negócios, conforme destacado pela coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo. Apesar dos desafios enfrentados, como as dificuldades de acesso ao crédito e à mão de obra qualificada, o setor demonstra otimismo em relação à demanda nos próximos meses.
A queda no Índice de Confiança da Construção (ICST) em março reflete principalmente a percepção desfavorável do ambiente de negócios no setor. A coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, destaca que as empresas enfrentam dificuldades significativas relacionadas ao acesso ao crédito e à mão de obra qualificada, fatores que afetam a confiança empresarial.
No que diz respeito à situação atual, o Índice de Situação atual (ISA-CST) registrou uma queda de 1,4 ponto em março, influenciado principalmente pela avaliação negativa dos negócios. No entanto, o volume da carteira de contratos apresentou um leve aumento, indicando uma certa estabilidade em meio ao cenário desafiador.
Quanto às expectativas para os próximos meses, o Índice de Expectativas (IE-CST) também apresentou uma queda, destacando uma perspectiva menos otimista em relação aos negócios nos próximos seis meses. Apesar disso, as empresas demonstram confiança na demanda prevista para os próximos três meses, o que pode indicar uma recuperação gradual do setor.
Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção registrou uma queda, evidenciando uma subutilização dos recursos do setor. Tanto o NUCI de Mão de Obra quanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos mostraram variações, destacando a complexidade dos desafios enfrentados pelo setor.