O Pix consolidou sua posição como o meio de pagamento mais popular do Brasil em 2023, de acordo com um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Com quase 42 bilhões de transações, o Pix experimentou um aumento impressionante de 75% em relação ao ano anterior, superando todas as outras formas de pagamento. Os dados revelam uma mudança significativa no cenário financeiro do país, impulsionada pela rápida adoção do Pix desde o seu lançamento em novembro de 2020.

Desde o seu lançamento, o Pix tem demonstrado ser uma importante ferramenta para reduzir a dependência do dinheiro em espécie em transações comerciais e impulsionar a bancarização no Brasil. A popularidade do Pix reflete não apenas sua conveniência, mas também sua eficiência em comparação com outras formas de pagamento tradicionais.

Em comparação com outras modalidades de pagamento, o Pix perde apenas para as Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) em relação ao volume total transacionado. Enquanto o Pix somou impressionantes R$ 17,2 trilhões em transações, as TEDs totalizaram R$ 40,6 trilhões, representando uma pequena queda de 0,2% em comparação com o ano anterior. No entanto, o Pix registrou um crescimento notável de 58%, destacando sua ascensão no cenário financeiro brasileiro.

Para transações de menor valor, o Pix se tornou o meio preferido, enquanto as transferências bancárias por TED ainda são mais comuns para valores mais altos devido ao seu tempo de liquidação mais rápido. O Pix ultrapassou rapidamente outras formas de pagamento, incluindo DOC, boletos e até mesmo cartões de débito e crédito, desde seu lançamento.

A rápida adoção do Pix como principal meio de pagamento no Brasil está transformando a maneira como os brasileiros lidam com suas transações financeiras diárias. Sua conveniência, segurança e eficiência tornaram-no uma escolha popular entre consumidores e empresas em todo o país.

Com o Pix liderando o cenário de pagamentos digitais no Brasil, espera-se que seu impacto continue a crescer nos próximos anos, impulsionando ainda mais a digitalização do sistema financeiro brasileiro.