O Rio de Janeiro alcançou um marco histórico em seu comércio exterior, registrando um volume de US$ 72 bilhões em 2023, conforme dados compilados pela Firjan Internacional. Este recorde, o maior desde o início da série histórica em 2000, destaca o papel crucial do estado no cenário nacional e internacional. Impulsionado por setores-chave como carros e petróleo, o Rio demonstra sua resiliência e potencial econômico.

O comércio exterior do Rio de Janeiro é um pilar fundamental de sua economia, representando não apenas números impressionantes, mas também a diversidade e a força de seus setores industriais. Em 2023, as exportações e importações do estado atingiram novos patamares, contribuindo significativamente para a sua posição como o segundo maior “player” do comércio exterior nacional.

Fatores que contribuíram para o recorde no comércio exterior

O setor de petróleo e gás continua a ser o carro-chefe do comércio exterior do Rio. Com uma infraestrutura robusta e recursos naturais abundantes, o estado mantém uma posição de destaque no mercado global de energia. Suas exportações nesse setor não apenas sustentam a economia local, mas também alimentam a demanda internacional por recursos energéticos.

Além do petróleo, o comércio de veículos de passageiros emergiu como uma importante alavanca para o crescimento do comércio exterior do Rio. Marcas como a Nissan, com fábrica em Resende, impulsionaram as exportações de carros, registrando um aumento significativo no volume de vendas, especialmente no mercado argentino. Esse fenômeno não apenas fortalece a presença da indústria automotiva no estado, mas também diversifica suas fontes de receita no mercado internacional.

O Rio de Janeiro não apenas expande suas exportações, mas também fortalece suas parcerias estratégicas com países-chave, como os Estados Unidos. Como o principal importador de bens industriais do estado, os EUA desempenham um papel crucial no comércio exterior do Rio, seguidos de perto pela Europa. Essas relações comerciais sólidas não apenas impulsionam o crescimento econômico, mas também promovem a cooperação internacional e o desenvolvimento sustentável.