A Oi (OIBR3) está considerando dividir sua unidade Oi Fibra em partes menores como parte de seu novo plano de recuperação judicial, visando facilitar sua venda. Fontes próximas às negociações revelaram à Coluna do Broadcast, Estadão, que a medida visa tornar o preço de compra mais acessível e distribuir os mais de 4 milhões de clientes da banda larga da telefônica carioca entre os potenciais compradores.

A expectativa é que a transação resulte em um montante mínimo de R$ 7,3 bilhões para a Oi. Além disso, a divisão da Oi Fibra poderia ajudar a reduzir a concentração de mercado e evitar problemas com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Recuperação judicial Oi (OIBR3)

O plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3), em sua segunda versão, foi apresentado na semana passada e aprovado nesta terça-feira (6). Os bancos Citi e BTG Pactual estão encarregados de buscar interessados na compra da Oi Fibra, com grandes teles nacionais como a Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro já mostrando interesse.

Embora a ideia inicial seja dividir a unidade de fibra em duas partes, um fatiamento maior não está descartado. Os assessores financeiros ainda estão estudando a proposta de divisão e aguardam propostas não vinculantes antes de avançar com os interessados mais qualificados.

O processo de venda, que está previsto para ser concluído em 2025, será competitivo, de acordo com o documento do plano de recuperação judicial da Oi. Até o momento, a Oi (OIBR3), Citi e BTG Pactual (BPAC11) não comentaram sobre o assunto quando procurados pela imprensa.