Em uma parceria estratégica com o hub de fintech Aarin, o Bradesco (BBDC4) almeja superar a marca de R$ 1 bilhão em crédito para pessoas jurídicas (PJs) ao longo deste primeiro trimestre. Utilizando o inovador modelo “lending as a service” (LaaS), desenvolvido pela sinergia entre a startup e o BBDC4, a novidade permite que empresas obtenham empréstimos mesmo sem serem correntistas da instituição bancária.

Esta parceria com a startup especializada em serviços financeiros incorporados possibilita a e-commerces, lojas online e ERPs oferecerem capital de giro e microcrédito diretamente aos clientes, integrando essas opções em suas plataformas.

De acordo com a fundadora e CEO da Aarin, Ticiana Amorim, o serviço da fintech opera como uma ponte, conectando o Bradesco diretamente às lojas. Isso implica que os clientes da startup podem acessar empréstimos por meio das lojas online e marketplaces parceiros, evitando a burocracia associada à abertura de uma conta bancária.

Os principais benefícios desse novo serviço residem na facilidade de acesso ao crédito e nas condições personalizadas, seguindo os padrões de tarifas do Bradesco. Segundo Amorim, na Aarin, os clientes têm a oportunidade de obter um crédito mais vantajoso, considerando o perfil da loja, a frequência e o volume de vendas, bem como o tempo de existência do negócio.

A carteira de empresas que aderiram ao marketplace está programada para ser divulgada em fevereiro deste ano.

Com uma meta ambiciosa de impulsionar empreendedores desde o início do ano, a Aarin espera disponibilizar pelo menos R$ 1 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2024. Com foco específico em pessoas jurídicas e pequenas e médias empresas (PMEs), Amorim destaca a confiança na realização desse objetivo por meio de um considerável volume de empréstimos, caracterizando-o como um “canhão de distribuição de crédito”.

No que diz respeito às taxas de empréstimo, a fundadora da Aarin esclarece que adotam as taxas e tarifas já praticadas pelo Bradesco, seguindo a matriz de risco. Além disso, é possível utilizar o recebível de cartão como garantia, sem a necessidade de vincular um bem, utilizando as próprias vendas como garantia.