Na última semana, o Banco Safra confirmou o término da transação envolvendo a compra do conglomerado financeiro Alfa, através de um acordo bilionário. A aquisição, que foi anunciada quase um ano atrás, aguardava a aprovação de órgãos reguladores.

O Banco Safra também revelou que ambas as entidades seguirão suas atividades e operações de maneira independente. O processo de aquisição totalizou R$ 1,03 bilhão, conforme informado pelo Safra anteriormente em novembro de 2022.

O Grupo Alfa, que remonta a sua criação em 1925 com o Banco da Lavoura de Minas Gerais, o qual foi posteriormente renomeado para Banco Real na década de 1970, era controlado pelo empreendedor Aloysio Faria, que faleceu em 2020.

Ao anunciar a transação, David Safra, membro do Conselho de Administração do Banco, ressaltou que “esse acontecimento representa um marco na trajetória do banco no Brasil” e que clientes, colaboradores e acionistas de ambas as organizações colherão benefícios.

“Compartilhamos valores, visão de longo prazo e dedicação ao trabalho. Isso nos enche de confiança em relação ao alinhamento e sucesso dessa operação”, declarou.

Na mesma época, o CEO do Grupo Alfa, Fábio Amorosino, destacou que se trata de “um marco histórico no cenário financeiro brasileiro”.

“Temos plena convicção de que a parceria entre duas instituições centenárias, forjadas em bem-sucedidas jornadas empreendedoras e fundamentadas em valores comuns, ampliará a qualidade, durabilidade e excelência que sempre proporcionamos a nossos clientes e colaboradores”, afirmou.

O Banco Safra, um dos maiores bancos privados do Brasil e parte do Grupo J. Safra, fundado por Joseph Safra, possuem um patrimônio líquido de R$ 24 bilhões e ativos totalizando R$ 307 bilhões em recursos captados e administrados, de acordo com dados consolidados de 2022. A instituição atende tanto pessoas físicas quanto jurídicas e opera em 27 países.